29 dezembro 2007

O MAU-OLHADO CONTINUA

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---E que tal terminar o ano com uma volta na Serra de Valongo?
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Foi assim que o meu amigo Marito começou a tentar convencer-nos a levantar cedo neste sábado, com o intuito de pedalar pelas serras de Santa Justa e Pias, em Valongo e num trilho novo, com os experientes guias locais: os sprinters Vitó, Valter e o Rui.

---O problema foi que o Marito se esqueceu de avisar que os sprinters decidiram à última da hora ficar na caminha, provavelmente com receio dos “alucinantes andamentos” da primeira linha dos elementos do ECOBIKE, que aceitaram o convite.
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Deste modo e uma vez que o Marito, por onde quer que passe de bicla, é incapaz de memorizar o trajecto (natural para quem passou a recruta enfiado no submarino da marinha portuguesa a descascar batatas), dai que, independentemente de já ter efectuado o referido passeio por diversas ocasiões, não nos restou alternativa senão de percorrer os trilhos do I passeio realizado naquele local, no dia 25 de Abril deste ano, o qual foi organizado pelo ECOBIKE e pelo SPRINTVELOCETEAM em conjunto.
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E assim lá tive de largar almofada bem cedo para mais um dia de puro btt!
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Quer dizer... pensava eu!
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No alto de Valongo, comparecemos os “quatro ases de Freamunde” e um elemento novo, mas sempre bem-vindo a estas andanças, o Pedro Silva (sun).
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---A manhã foi-se revelando com algum nevoeiro e muito frio, só faltou a chuva para complicar a tarefa de enfrentar as pedras soltas dos trilhos e terminar assim em beleza o ano.
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A provar que este desporto cada vez mais se está a tornar elitista e com alguns praticantes um pouco abichanados, foram as conversas iniciais do Marito, do J.P. e do Dr. Zé, em que abordavam aquisição da bicla nova do Zé, nomeadamente o seu peso e as futuras “operações cirúrgicas”, para lhe retirar mais umas gramitas ao seu peso total, talvez a custa de uma lipoaspiração ou lifting milionário.
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---Longe vai o tempo em que era preciso ter pernas para "dar cartas" nas bicicletas, agora alguns acham que basta comprar a mais recente maquina e equipada com os melhores acessórios e nasce mais um campeão.
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---Mas será este o verdadeiro espírito do btt?
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---Era só o que faltava, os outros com conversas abichanadas e eu com filosofias da treta!
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---Continuando o que interessa, os meus amigos evoluíram no tema, passando desta vez aos polares que o Marito e J.P., tinham comprado e as suas características técnicas.
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O inicio do passeio decorreu por trilhos sem grandes dificuldades técnicas, o que era sinonimo de velocidade elevada, que diminuía a espaços para uma foto ou para duas de letra, para animar as hostes e de quando em vez voltar aos temas iniciais, para surpresa do Pedro, que via mais conversa que momentos de btt.
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A maior dificuldade surgiu mais ao menos a meio do passeio, por volta dos 10km, uma pequena subida, mas de inclinação acentuada, em que ninguém conseguiu chegar ao topo sem desmontar.
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---Quando me preparava para dar azo a minha faceta de descobridor e penetrava por um trilho para nós desconhecido, a máquina pregou-me mais uma desfeita, desta vez foi o cadeado que cedeu.
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Como as boxes ainda ficavam longe e nenhum dos pilotos veio preparado com a ferramenta necessário para solucionar esta avaria, ainda se tentou tipo Macgyer colocar o elo no sitio utilizando uma pedra como martelo, mas nada feito.

---Assim, alternativa foi regressar a empurrar a burra.
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Enquanto isso os outros continuaram o passeio, apesar de se mostrarem solidários em me acompanhar, mas tal não era necessário, porque no fim voltavam-se a cruzar comigo.
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Depois de sair da serra, já seguíamos novamente todos juntos, e assim continuamos, porque fui sendo empurrado, quase até ao alto de Valongo.
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---Finalmente, chegou o “carro vassoura”, conduzido pelo sprint Rui, que me deu boleia até local da concentração e terminou com o martírio do Zé, que me vinha a rebocar.
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24 dezembro 2007

BALANÇO 2007

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-----Agora que está prestes a terminar o ano deixamos aqui um resumo dos nossos passeios de bicicleta, com a esperança de que 2008 seja muito melhor, repleto de aventuras e peripécias, rodeados de amigos(AS) e muitos quilómetros nas pernas sem grandes avarias ou acidentes.
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----PASSEIOS REALIZADOS EM 2007
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----------B-T-T
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1. - Lindoso - Serra Amarela - Gêres - 24Março - 30km
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2.- Serra de Santa Justa e Pias - Valongo - 25Abril - 30km
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3.- Subida à Serra da Estrela - Sabugueiro - 02Junho - 45km
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4.- Fisgas de Ermelo - Vila Real - 13Outubro - 40km
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5.- Caminho português de Santiago - 12 a 14 Setembro - 260 km
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----------ESTRADA
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1.- Porto/Fátima - 19Maio - 210km;
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2.-Porto/Lamego - 02Setembro - 130km;
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3.- Chaves/Porto - 29Setembro - 180km;
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----------CICLOTURISMO
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1.- Passeio El Corte Ingles - 16Setembro - 27km;
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2.- Porto/Vila do Conde/Porto - 03Novembro - 60km;
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3.- Passeio nocturno das luzes de natal - 13Dezembro - 15km;
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----------OUTRAS INICIATIVAS
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1.- Workshop sobre a importância da actividade física (17.04.2007);
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2.- Crianças desaparecidas - 2 dias entre Aveiro/Porto e Porto/Braga;
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3.- Passeio de barco Porto/Régua;
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4.- Passeios as 5ª feiras à noite e Domingos de manhã, pela área metropolitana do Porto;
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---------PASSEIOS EM QUE PARTICIPAMOS
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1.- Passeio dia da mãe El Corte Ingles;
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2.- Passeio de btt em Lamego;
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3.- Porto Bike Tour;
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4.- Ciclo Desportiva Ponte de Lima;
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5.- Etapa da volta (Fafe-Srª da Graça);
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6.- Sobrado - Valongo;
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7.- Régua-Pinhão-Régua;
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8.- Uma pedalada pela Mariana;
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9.- Porto Antigo;
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10.- entre muitos outros.

SERRA DA FREITA

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Quando já pensava que este ano não andava mais de bicla, eis que surge uma oportunidade há muito ansiada, passear pela magnifica Serra da Freita.
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O passeio teve inicio junto do parque eólico, pelas 14h45, mais tarde do que era previsto, devido aos atrasos do futuro "engenheiro das obras feitas".
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Mas felizmente não ocorreram avarias durante as duas horas e tal de pedalada (o que não é de estranhar com burras de 6000€ da Specialized e da Cannondale, e outras mais modestas mas de grande qualidade, como a minha Lapierre ou a Merida do Rui), pelo que se revelou um passeio muito interessante, em grande parte pela paisagem, pela dureza dos trilhos e acima de tudo pela excelente companhia.
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No fim um lanchezito, com bolo rei escangalhado, típico da região e um brinde com o nosso vinho do Porto.
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De regresso a Gondomar city, francesinhas para todos ao jantar na companhia das respectivas famílias.
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17 dezembro 2007

BOAS FESTAS

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UM SANTO NATAL

JUNTO DA FAMILIA E AMIGOS

COM MUITAS, MUITAS PRENDAS.
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QUATRO ASES NAS MATAS DE FREAMUNDE

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---Num jantar de natal organizado para um grupo de trabalhadores da firma ???, realizado num "resort" de qualidade (mas sem estrelas), escondido algures em Freamunde, cujo programa incluia pratica de desporto durante a tarde, a maioria optou por um animado jogo de futebol, enquanto quatro "ases das duas rodas" não desperdiçaram a oportunidade e foram pedalar.
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---Fizemos o aquecimento pela quinta, para conhecer o terreno, mas depressa fomos aventura pelos matos das redondezas, acabando por descobrir pequenos trilhos, que nos porprocionaram as "emoções" de btt.

. ---Assim, que escureceu voltamos para a vila, aproveitando para fazer mais uns quilometros e para ver as iluminações de natal.

. ---Aqui o Dr. Zé, quis mostrar-nos que, além da sua excelente condição física, também fez enormes progressos técnicos, capaz descer escadas. No entanto, como nestas coisas também é preciso uma boa dose de coragem, a primeira tentativa foi a medo, pelo que ficou-se pelo primeiro lanço de escadas. ---
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----Mas encorajado com as nossas risadas lá acabou por conseguir um feito sem precedentes.
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----Face a esta proeza, o João Paulo achou que o Zé ia passar a noite toda a gabar-se da sua descida, tendo de imediato enfrentado as escadas tão rapidamente, que nem deu para o Marito cameraman, captar o momento, digno do ´"Só visto", pois a sua técnica era digna de um profissional, mas como no melhor pano cai a nódoa, o J.P. entusiasmou-se tanto ou borrou-se com a velocidade e acabou por espalhar-se no chão, provocando a risada geral das pessoas que ali passavam.
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---Felizmente, apenas o orgulho do J.P. foi molestado, bem com as nádegas...
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---Mas, mesmo agora que me lembro de ver o AS a voar pelas escadas, não consigo evitar o riso...lololololo
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---Tenho de lamentar que o nosso patrão não tenha incluido no pacote uma massagem aos atletas... quem sabe a R.P. não tinha o curso de massagista.
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(Freamunde, 14.12.2007, sexta-feira)
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16 dezembro 2007

LUZES DE NATAL

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---Para último passeio de bike do ano escolhemos o tradicional tour nocturno pelas artérias do Porto e de Vila Nova de Gaia, com iluminações de Natal (13.12.2007).
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---A concentração estava marcada para as 20h30, frente à C.M. do Porto, mas como é natural foi necessário atrasar a partida cerca de 30 minutos, porque os participantes iam chegando a conta-gotas, devido aos afazeres quotidianos e ao trânsito da Invicta.
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---No entanto, foi com uma presença significativa de 42 betetistas, sendo 7 do sexo feminino, que demos inicio ao passeio, depois da árdua tarefa para conseguir juntaR todos (ou quase) na foto de família, junto da maior árvore de natal da Europa.
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---Assim, que começamos a pedalar verificou-se que mesmo devagar não ia ser fácil manter o grupo unido.
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---Logo na Rua Sampaio Bruno, foi necessário resolver um "problema" nas calças de fato-de-treino de uma ciclista menos habituada a estas andanças, mas nada que o Guimarães, qual Macgyver, prontamente solucionou com uma fita adesiva.
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---Na Rua Sá da Bandeira, uma pequena queda do sr.º Lima, sem consequências físicas, que se esqueceu dos pedais de encaixe. E o que faz andar só de bicla de estrada!
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---Uma vez que seguíamos a um ritmo de lesma animação era a única forma de afastar o frio.
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Depois de termos percorridas várias artérias do Porto, atravessamos o tabuleiro superior da ponte D.Luís para subir até a Serra do Pilar, onde foi servido um excelente vinho do Porto, que veio mesmo a calhar.
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---Com o adiantar da hora (23h00) alguns elementos terminaram por aqui a sua participação, tendo a maioria continuado o passeio, que seguiu pela Avenida da República até ao El Corte Inglés, enquanto o gigantones substituía um pneu furado da bicicleta de um amigo.
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Após o reagrupamento junto do Tribunal de V.N.G., foi sempre a descer até a Marginal pelas caves do vinho do Porto.
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O ritmo seguia agora mais acelerado, pelo que rapidamente chegamos à ribeira do Porto e dali até ao local de partida.
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Eu segui com o pessoal de Gondomar city, onde chegamos perto das 00h00 e ainda com espírito para tirar uma fotos, pelo que o local escolhido foi a igreja e o presépio, para apelar a um 2008 mais feliz e sem tombos.
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1. - vídeo
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Desde a concentração até à Praça da Batalha
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2. - vídeo
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Início na Rua Stº Ildefonso até ao fim do passeio
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Percurso completo:
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- Av. dos Aliados - Rua da Trindade - Av. dos Aliados - Rua de Sampaio Bruno - Rua de Bonjardim - Rua da Formosa - Rua de Sá da Bandeira - Rua de Gonçalo Cristovão - Rua de Santa Catarina - Praça da Batalha - Rua de Santo Ildefonso - Praça dos Poveiros - Rua de Passos Manuel - Rua de Santa Catarina - Rua de 31 de Janeiro - Rua Mousinho da Silveira - Rua das Flores - Rua da Ponte Nova - Rua Mousinho da Silveira - Praça da Liberdade - Rua Sá da Bandeira - Rua Dr. Magalhães Lemos - Rua de Ceuta - Rua José Falcão - Praça dos Leões - Rua do Carmo - Rua Dr. Tiago de Almeida - Rua do Rosário - Rua da Torrinha - Rua de Cedofeita - Rua do Carmo - Campo Mártires da Pátria - Rua de São Filipe de Nery - - Rua dos Cândidos dos Reis - Rua do Conde Vizela - Rua dos Clérigos - Praça da Liberdade - Rua do Corpo da Guarda - Avª de Vimara Peres;

- Rampa do Infante Santo (Serra do Pilar) - VNG - Avª da República - Rua de Pádua Correia - Largo dos Aviadores - Rua Dr. Francisco Sá Carneiro - Rua do Choupelo - Rua Costa Santos - Rua D. Afonso III - Rua Guilherme Gomes Fernandes - Avª Diogo Leite - V.N.G;

- Ponte D. Luís - Praça da Ribeira - Porto - Rua da Reboleira - Rua Mousinho da Silveira - Avª dos Aliados.

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15 dezembro 2007

DESASTRES CONTINUAM

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-----Este grupo continua debaixo de um mau-olhado, pois os azares não param. Depois da queda de bike do Vítor Silva, a chegar a Santiago de Compostela e duas vértebras fracturadas, foi a vez do Marco Pereira, partir um braço num passeio de domingo em Baião.
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Podemos pensar que este grupo está recheado é de mancos, com falta de jeito para a pratica da modalidade.
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-----Porém, quando o Jorge Almeida, "arranja" um entorse num pé a correr abeira da praia, devemos pensar afinal que este grupo está é repleto de reumáticos.
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-----Mas o que pensar, quando após alguns meses a recuperar de uma lesão grave, o Vítor Silva, volta a pegar numa bicicleta e na 3 ou 4 vez que vai andar durante a tarde e é atropelado por trás, por uma mota, quando seguia fora da faixa de rodagem, numa estrada larga e em recta com visibilidade.
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-----Diríamos é preciso ter azar, mesmo muito azar pois o pior que podia acontecer a quem sofreu uma lesão na coluna e ter outro acidente que afecte essa zona.
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-----Mas neste acidente não há dúvidas de quem é culpa, pelo que os danos na bicicleta o indivíduo vai-os pagar e felizmente os hematomas provocados com a queda acabam por desaparecer.
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-----Mas não podemos esquecer o azar!
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É que o condutor do motociclo é um b.. um grande f...p... pois após o acidente, enquanto o vitokourov se refazia do tombo, o deficiente pôs-se em fuga.
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-----Falta saber se não tinha seguro, carta de condução ou naquele momento já ia bêbado.
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-----Depois disto, ou arrumamos as botas, ou neste caso as bikes e dedicamo-nos a agricultura.
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08 dezembro 2007

DOMINGO PELAS MARGENS DO DOURO

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Comunicado: sobre a organização do passeio
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-----Fomos contactados pelo Sr. Manuel Silva, Presidente da Associação Ribadouro, com sede naquela freguesia, para a realização de um passeio de cicloturismo, de início de actividade da referida colectividade e após várias reuniões foi decidido a realização do passeio (anunciado neste blog), naquele localidade, no dia 09 de Dezembro, pelas 09h30, sendo a sua inscrição gratuita.
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-----Desta forma, ficava à nossa responsabilidade providenciar o seguro aos participantes, o planeamento e realização técnica do evento, ficando ao encargo da associação a divulgação, a logística, o lanche e recepção dos atletas.
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-----Porém, no dia 05, fomos contactados pelo referido senhor, para cancelar o evento, alegando que elementos da sua direcção não estariam interessados na realização do passeio.
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-----Dado consideramos esta atitude no mínimo irresponsável, uma vez que o passeio tinha sido divulgado em diversos locais, pelo que, mesmo informando do seu cancelamento, poderia alguém interessado no evento comparecer no local desconhecedor deste facto, acarretando assim uma perda de tempo e de gastos financeiros para o mesmo.
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-----Face ao exposto, decidimos comparecer no local, por nos considerarmos pessoas responsáveis, vindo a verificar que cinco moradores daquela região aguardavam pelo início do passeio.
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-----Colocados ao corrente da situação anteriormente mencionada, efectuaram o percurso previamente planeado na nossa companhia.
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-----Depois de 20km em estrada, sempre acompanhar o rio Douro, terminamos o passeio por volta do meio-dia.
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-----Mas como tinha sido um passeio soft, o Vitokourov desafiou-os para uma pequena volta no monte, que apenas foi aceite por três duros ou com mulheres mais "compreensivas" ou não... .
-----Depois de uma subida longa e com uma forte inclinação, que obrigou em alguns troços a desmontar das bikes, lá chegamos ao topo, onde podemos desfrutar de uma paisagem espectacular sobre o rio, que não foi possível captar, porque as maquinas ou neste caso a bateria falha sempre nas melhores alturas.
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-----A descer todos os santos ajudam, mas desta vez empurraram com muita força e o Marco Pereira levantou voo, que acabou por deslocar uma asa na aterragem.
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-----Dali teve de ser transportado para o hospital, onde lhe foi diagnosticado o braço direito partido.
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-----Mais um que vai encostar a bicicleta nos próximos meses.

JANTAR DE NATAL


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A "família" ECOBIKE, reuniu-se à volta da mesa, para o "tradicional" jantar de natal, de modo a celebrar o terminus deste ano e auscultar os seus membros sobre os nossos planos para o próximo ano, pois só assim poderemos melhorar.
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No jantar, que teve lugar no restaurante “Caiçaras”, sita na Rua do Campo Alegre, n.º 747, nesta cidade, estiveram presentes 35 sócios e amigos, 2 patrocinadores, o Sr. Caetano, na qualidade de presidente da FPCUB e o Sr. Banha da “Liberty Seguros”.
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Após o jantar, seguiram-se alguns esclarecimentos sobre futuros passeios e de seguros, bem como entrega de um prémio aos nossos colaboradores, que se destacaram ao longo deste ano e ainda uma lembrança a todos os presentes.
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Neste período foi ainda exibido um filme das actividades desenvolvidas ao longo do ano pelo ECOBIKE, enquanto se conversava sobre cicloturismo e as ciclovias existentes neste país.
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05 dezembro 2007

PREPARAÇÃO PARA PASSEIO DAS LUZES

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Ontem, entre as 21h30 e as 00h00, cinco amigos da "família" ECOBIKE, saíram de Gondomar nas suas bikes, numa noite de muito nevoeiro e frio e foram passearam pelas ruas do Porto e de V.N. de Gaia, numa preparação para o passeio nocturno das luzes de natal.

Esperemos que no passeio não esteja nevoeiro nem a chover, para não estragar as fotos ou para os mais "medricas" não faltarem.

Abraços e beijos, respectivamente.

com o telemóvel não se pode pedir melhor qualidade de imagem!

01 dezembro 2007

ÚLTIMOS EVENTOS

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PASSEIO NOCTURNO DAS LUZES DE NATAL
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.No dia 13.12.2007, pelas 20h30, frente à C.M. do Porto, na Avenida dos Aliados, com o objectivo de passear pela artérias da cidade com iluminações de natal.




. Em 2006 foi assim:

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PASSEIO DE CICLOTURISMO


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---Dia 09 de Dezembro de 2007, pelas 09h30, no Cais de Ribadouro - Baião, passeio de cicloturismo, denominado "Pedalar em Ribadouro", numa distância de 20km, com o grau de dificuldade fisica e técnica baixa.
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Oferta de brinde e lanche.

Inscrições gratuitas.
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Temos transporte para as bicicletas para quem for do Porto.




JANTAR DE NATAL

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Dia 06 de Dezembro, pelas 20h00, no restaurante Caiçaras, Rua do Campo Alegre - Porto, um jantar de confraternização para os sócios e amigos.
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Presença do Presidente da Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta.
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Oferta de um corta-vento do nosso equipamento.
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Confirma a tua presença até o dia 03. (tef. 931161389 - 962354293 - 96207180)

Para eventuais esclarecimentos:

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ecobike.fpcub@gmail..com

18 outubro 2007

CAMINHO PORTUGUÊS DE SANTAGO

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---O texto que se segue reporta-se à viagem de oito amigos/colegas de trabalho, que em três dias se propuseram pedalar cerca de 250km, pelo caminho português de Santiago (central), com partida da Sé do Porto, na quarta-feira, dia 12 de Setembro, com destino à Catedral de Santiago, na Praça do Obradoiro.

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Para esta aventura ímpar nas nossas vidas, apenas o Carlos Valente se informou daquilo que os esperava, tratando da logística e das credenciais de peregrino, tão importantes para quem deseja ver reconhecido, no final, o seu esforço. Refira-se que esta credencial, é um documento que nos identifica como Peregrinos e deve ser carimbada ao longo de todo o caminho, nos Albergues, Igrejas, Polícia, entidades administrativas ou estabelecimentos comerciais, etc, de forma a comprovar a passagem pelos vários locais.

Seguem-se os aspirantes a peregrinos:
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Carlos Valente
Vítor Silva
Jorge Almeida
José Gouveia
João Leite
Mário Almeida
Luís
Jorge
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1.º dia – etapa do Porto a Ponte de Lima

---Pelas 08h00 (ou quase, porque alguns - os atrasados - começaram a pedalada a partir de suas casas, Gondomar e Vila Nova de Gaia), lá nos encontramos no terreiro da Sé, onde tiramos as primeiras fotos de família junto do falso pelourinho (ali colocado em 1940, pela Câmara, durante a remodelação do terreiro da Sé. O genuíno pelourinho foi construído no tempo de D. Manuel I, em consequência do foral dado à cidade em 20 de Junho de 1517, e foi colocado na Ribeira, bem perto da forca que ali esteve erguida também, durante vários anos, tendo sido destruído no séc. XVIII), antes de seguirmos o nosso destino.


---Apesar da excitação que todos sentimos pelo início da jornada, fez-se um pequeno desvio para coisas de última hora e, volvidos alguns instantes, lá arrancamos.
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---Tínhamos um objectivo definido:

encontrar as setas amarelas pintadas nos locais mais insólitos (muros, postes de iluminação, no chão, em árvores, muros de casas, tabuletas de sinalização e muitos outros sítios) como se de uma caça ao tesouro se tratasse e estivéssemos a seguir as pistas que nos levassem ao destino.

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---Deste modo, os primeiros quilómetros tiveram como objectivo quase primordial habituar os olhos às tão faladas setas. Sendo um percurso urbano, conhecido por todos e com tráfego intenso, com sinalização luminosa e outros perigos daí inerentes, não houve vontade de parar para tirar fotografias.

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Nas Guardeiras - Maia, apesar da atenção que levamos na procura das marcas, lá passamos o cruzamento certo, sem encontrar a seta, obrigando-nos a pedalar alguns quilómetros de “borla” (até encontrarmos o caminho) e a reforço alimentar.

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---Pelas 09h45, fizemos a primeira paragem na Junta de Freguesia de Vilar do Pinheiro – Vila do Conde, para estrear as nossas credenciais de peregrinos.


---Com o passar dos quilómetros, deixamos para trás os centros urbanos e passamos circular por pequenas localidades, até que chegamos à ponte de D. Zameiro, sobre o rio Ave, na freguesia de Bagunte – Vila do Conde (com 8 arcos, julga-se ter sido construída no ano de 912), digna de uma paragem para uma foto, sendo de lamentar a poluição do rio.



---Neste local, devido ao restauro que a ponte foi alvo, havia indicação de um caminho alternativo, mas o Valente Compostela, na qualidade de organizador, quis seguir o caminho que tinha delineado.


--- A opção foi a votos… e ganhou o alternativo!

---Apesar do alternativo, os primeiros metros seguiram por um trilho em terra, o que nos trouxe outra alegria, mas que foi sol de pouca dura, pois lá voltamos ao paralelo, agora entre muros de extensas propriedades agrícolas, que nos levaram à freguesia da Junqueira, pelas 10h45, com 35km, e 2h50 a pedalar.


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---Ali, alguns de nós aproveitaram para agasalhar o estômago com um paio à maneira, no “Café da Neta”.



---Enquanto isso, outros aproveitavam para dar azo à primeira partida, escondendo a bicla do Vítor num campo de milho.



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---Eis um dos autores da brincadeira (João Paulo), apanhado em flagrante delito!

---A animação era tanta, que, na brincadeira, o Jorge Almeida partiu os óculos, ficando assim com o novo “look”, mais “fashion”…


---Lá seguimos destino com o trajecto a manter o seu encanto, por mais alguns quilómetros, correndo entre campos e bouças até Arcos, passando o rio numa belíssima ponte medieval ainda de origem romana, onde voltamos a parar para mais umas fotografias e mais uma pergunta do organizador a um habitante, para sentir que estava no bom caminho com o seu rebanho.

---Uns metros mais à frente, o Valente obrigou à paragem do grupo, para voltar a elucidar alguns aceleras qual o verdadeiro objectivo do passeio, tendo sido aproveitado de imediato para umas brincadeiras abichanadas.


---Depois destes “carinhos” que terão tocado o coração do Vítor Silva, propôs que nos tratássemos de uma forma mais íntima, provando que esta aventura seria inesquecível. .


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Assim o grupo passou a ser constituído pelo Litos (Carlos Valente), Vitinha (Vítor Silva), Gigantones (Jorge Almeida) , Zé (José Gouveia), Paulinho (João Leite), Marito (Mário Almeida) o Jorge e o Luís.
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---Aos 41km e com 3h50m de pedalada, chegamos a S. Pedro de Rates, localidade digna de uma paragem obrigatória no caminho do peregrino, devido ao templo monástico do século XI e para apreciar a magnífica igreja de um extinto convento.
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Aqui, a paragem foi demorada, para visita à igreja, ao albergue, para colocar a escrita do diário de bordo “em dia” e para carimbar a credencial, que se revelou de difícil tarefa, pois o carimbo, segundo a Junta da Freguesia local, estava na residência do presidente. No entanto, e por indicações da esposa do alcaide, deveríamos carimba-las num mini-mercado, por ser mais bonito, o que de facto se confirmou como sendo a chancela mais interessante de todas as que viríamos a obter.







---Quando nos preparávamos para seguir caminho, eis que surge a primeiro avaria: um furo na bike do Gigantones, que deu trabalho, já que só depois de se ter utilizado quatro bombas, é que se verificou que a câmara de ar, que supostamente seria nova, estava furada…
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---Assim que saímos da vila, entramos numa parte interessante, de verdadeiro BTT (cerca de 4km), por trilho em terra, que passava por campos agrícolas mas com predominância de floresta, com muito pó e muitas, muitas pedras soltas, que não tardaram em fazer estragos: um furo, um pneu rasgado e uma jante danificada (mavic SL!!!!) .













---Enquanto os “mecânicos” tratavam das avarias outros aproveitavam para outras coisas.
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---Pelo caminho, fomo-nos cruzando com vários caminheiros, na sua maioria estrangeiros, tendo por isso gravado um desses momentos: um peregrino inglês, que tinha saído de Lisboa há 15 dias e tinha mais 10 dias pela frente para caminhar até chegar a Santiago.







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---Com o avançar da hora, alguém pensou em comer e entramos num restaurante, uns quilómetros antes de Barcelos, mas o Vitinha, queria comer numa esplanada e num sítio que conseguisse controlar as bicicletas, mesmo estando presas por um cadeado e tanto chateou a cabeça aos restantes que acabaram por seguir destino.

---Chegamos a Barcelinhos às 14h00, cheios de vitalidade e com fome, mas ainda tivemos de tirar fotos na ponte gótica sobre o Cávado (construída em 1328, com 5 arcos desiguais), que faz a ligação a Barcelos.



---De seguida, e dada a proximidade dos bombeiros, fomos carimbar os “passaportes”, pedindo indicações para almoçar bem e barato.

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---Devido à amabilidade do “segundo” (forma como foi tratado o responsável pelos bombeiros), fomos guiados por uma ambulância até ao local do pasto.


---Graças ao profissional (Luís), que foi a pressionar o condutor da ambulância para andar mais depressa, acabamos por fazer uma espécie de contra-relógio até a mesa, ao fim de 58km. .


---A expectativa pelo restaurante era grande, mas devido ao adiantado da hora, não pudemos almoçar na esplanada. No entanto, as máquinas sempre ficaram mais seguras.


---O único senão foi empregado espetar-nos a faca e acabamos com a mesa cheia de comida, pois uma dose dava para duas pessoas. Enfim, foi uma refeição diferente do que estava planeado e acabamos por levar frango assado para o cão…


---Pelas 15H45, abandonamos o restaurante em direcção à “Rodribike 2”, para reparar a jante da “Scott”.



---Por incrível que pareça, a máquina topo de gama e talvez forrada a um metal precioso (ouro), foi a primeira a ceder perante as primeiras dificuldades do terreno.



---Em consequência disso, perdemos cerca de uma hora, o que foi de imediato aproveitado por alguns para “dormir à sombra da bananeira”.
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Depois de uma paragem tão prolongada e de um repasto, este descanso caiu que nem ginja, mas depois tivemos de forçar os músculos para acelerar o ritmo, porque as horas estavam a passar.
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Saindo da cidade (17h20-69km,) atravessamos a linha do comboio e entramos logo num caminho de terra até voltar a estrada e sempre a subir. Acabamos por parar por breves instantes numa esplanada para descansar e refrescar, pois estava um dia de sol com uma temperatura agradável.
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Em Balugães, atravessamos o rio Neiva, na Ponte das Tábuas, sem conseguir travar os impulsos banhistas do Vitinho e do Marito.


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Mas, como se ia fazendo tarde, não deu para desfrutar do rio quanto mais esperar para a roupa secar, isto porque estavam três jovens a fazer praia (caso contrário, nada melhor que um banhinho todo nu).









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Mais uns quilómetros percorridos e outra paragem para lanchar, num tasco manhoso, mas as localidades eram tão pequenas que não havia mais alternativas.

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---Mal seguimos destino, pelas 19H15, e novo azar, desta vez mais grave, pois partiu-se a corrente e o desviador da frente da bicla do Litos, azar este solucionado pelo Jorge (mecânico), deixando-a em single speed, ou seja, só com uma velocidade. Foram de imediato efectuados telefonemas para o Porto e para Braga, para ser providenciado a entrega do desviador na cidade de Ponte de Lima.

---Acham que os azares acabaram? Também nós, mas ainda deu para presenciar duas quedas seguidas do Gigantones, e para cima das silvas! O nosso amigo Gigantones queria monopolizar o diário do capitão Kirk e então lá voltou a ter mais um furo, que deu para remediar sem substituir o pneu.

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---A seguir foi “sempre a abrir” até chegar a Ponte de Lima, pelas 20h30, que se encontrava em festa e devidamente iluminada, ao contrário das nossas bicicletas.




---Aí, já nós esperavam os nossos amigos Zé Lopes e António Mendes, na tarefa de logística e ainda as esposas do Paulinho e do Luís, que vieram entregar o desviador e ver os seus meninos.
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O dia ficou completo com o jantar e com as conversas a ser monopolizadas por mais um empate da selecção nacional de futebol, desta vez contra a Sérvia e o facto mais interessante: a suposta agressão do Scolari a um jogador sérvio.

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Assim acabou o primeiro dia, que se revelou alegre e de descoberta de várias sensações e do caminho português com passagem pelo interior das belas aldeias minhotas, veredas, florestas, campos de cultivo e muito, muito milho, ramadas com as uvas pendendo sobre os nossos capacetes, calçadas, pequenos cursos de água, pontes antigas, enfim, encantos do nosso país.



99km - 11h34m (tempo percurso) - 05h41m (pedalar) - média 17,83km/h