26 janeiro 2010

TRAVESSIA DO MONDEGO

-
23.01.2010
-
---Esta semana deu-me uma vontade incomensurável de ir pedalar até ao Mondego, por isso lá tratei de arranjar companhia para a viagem.
-
---No entanto, devo confessar que, quando enviei o email com o programa do passeio não estava a espera de companhia para esta volta.

---Por isso, foi com surpresa que recebi a resposta interessada do Henrique em acompanhar-me e posteriormente do Gigantones, que inicialmente tinha dito cobras e lagartos deste passeio, só para não dizer que não tinha autorização para sair de casa no fim-de-semana.
-
-
---Mas, depois lá convenceu a sua querida a deixa-lo ir com a promessa de lhe trazer uns pastéis de Tentugal.

---Assim, pelas 07h40, eu (vitokorov), o Gigantones (Jorge), o Trilhos (Pedro) e o Kiko (Henrique), saímos de Gaia, rumo ao mar da Figueira, na carrinha do último, com 3 bikes nos suportes e a outra parte na mala e parte entre os passageiros de trás.
-
--
---Antes de começar a pedalar, fomos ao pequeno-almoço, onde não perdi tempo em provar um dos bolo conventuais, típico da região, o Pastel de Tentugal (freguesia de Montemor-o-Velho).
--

-

-
---
Os primeiros metros foram feitos junto a marginal da praia até entrar no rio Mondego.

---Inicialmente por estrada, mas rapidamente percorremos um carreiro junto ao rio e a linha de comboio.

---Dai em diante a paisagem foi sempre igual, com o Mondego do nosso lado direito e um canal de água do lado esquerdo.
---Devido as ultimas chuvas ainda levamos com alguma lama.




---Apesar do trilho continuar, optamos por circular uns quilómetros por estrada, para desenjoar daquelas rectas e aumentar um pouco o andamento.
-


---Por volta das 11h00 e com cerca de 30km chegamos à atraente e histórica vila de Montemor-o-Velho, que ergue-se sobre campos de milho e arroz, coroada pelas ameias do castelo do século XIV (antiga praça-forte dos mouros), um dos maiores e mais bonitos do país.-

---A Igreja de Santa Maria da Alcáçova fica dentro das suas muralhas, foi restaurada no século XV e exibe naves e arcos em estilo manuelino.


---Quando me preparava para uma sessão fotográfica intensa no monumento histórico e à paisagem em redor, verifiquei que os meus companheiros não estavam muito interessados em fotos, mas numa placa informativa onde constava o homónimo do Gigantones, o bispo de Coimbra D. Jorge de Almeida (1481-1543), responsável pelas últimas obras de restauro da igreja, encontrando-se ainda na fachada do edifício o seu brasão de armas.

-
-


-
---Assim sendo, optei por mais uma paragem noutro tasco, para mais um bolo típico da região, o doce conventual Barriga de Freira.


---Uma hora depois, lá voltamos a estrada, por um estradão em terra ao longo de um canal, onde estava a decorrer uma competição da Federação portuguesa de Canoagem e eram vários os apoiantes dos atletas que os incentivavam ao longo da margem, utilizando bicicletas para os acompanhar.

---Mais uns quilómetros no trilho ao longo do canal, até cansar as vistas e voltamos ao asfalto, com paragens para fotos e ataque ao laranjal.

-
---Finalmente, chegamos ao Choupal, a entrada de Coimbra, com a paisagem a mudar radicalmente, apesar de continuarmos ao longo do Mondego.

---Paragem para uma cervejita na esplanada.


-


---Chegamos a Coimbra, com 60km, por volta das 13h40.


-

-

-

---O almoço, num restaurante, escolhido apenas pela esplanada, dado que apenas tínhamos uma hora para a refeição e apanhar o comboio para regressar à Figueira da Foz.
-
---Fomos rapidamente atendidos, tipo macdrive, chegar, pedir e comer, mas com boa relação qualidade/preço.



-
---O regresso deu-se no comboio regional das 15h00, que demora uma hora de viagem a chegar à Figueira.
-
---Tivemos quase a deixar o Presidente na estação por ser muito lento a subir para a locomotiva, manias da nobreza, que pensava que o maquinista esperava que sua exª entrasse.


-
---Mal arrancamos, sua exª não perdeu tempo e ligou ao amiguinho Marito, para contar as peripécias do dia.
---Uma viagem de regresso tranquila e divertida adequada as minhas capacidades de manco.

---O passeio terminou com o merecido banho para retirar a lama, porque quase não deu para suar.
-
-
-

Travessia do Mondego





-

17 janeiro 2010

3ª MARATONA DE SEPINS

-

-
---Tendo em conta que Sepins se encontra no Top Ten do calendário no mundo do BTT, não podia deixar de comparecer, principalmente porque o presidente, fez questão de se juntar ao grupo, juntando-se ao beep-beep (recomposto da tareia de Vila Real), à minha pessoa (Tojo), Hélder Coelho, Santos (Canhota) mais conhecido por empeno e ao Leandro (colega da concorrência).
-

-

-

-
---Assim, depois de ter adormecido e de a viagem ter começado mais tarde, foi o suficiente para chegar a Sepins, a tempo de nos equiparmos e de ainda fazer 1Km de corrida (serviu como aquecimento) para levantar os dorsais do pessoal.
-
---
Claro está, que a confusão era muita, pois estavam cerca de 1000 betetistas, com as suas máquinas prontas a comer lama, pois claro.
-


-
---
Esta prova foi bastante bem organizada, com bons single-tracks (com muito trânsito claro), pessoal a cortar o trânsito nas intercepções, excelente sinalização percurso, pessoal simpático da organização e sempre disponíveis, vários abastecimentos com muita comida, água, sumos, sandes, etc…

-

-

---Salientando-se como pontos menos positivos, os banhos, que pese embora terem sido 22 chuveiros, tornaram-se escassos para tanta gente.
-

-


-

---No que concerne ao almoço, penso que foi razoável, tendo em conta que não comi leitão, mas sim bife de peru grelhado, ou melhor frango assado claro. Mas pelo que vi o pessoal deu forte no porco, tendo em conta as dezenas de caixas encavalitadas com esses pobres bichos.

---De salientar que não obstante o local ter cerca de 470 lugares sentados, as filas foram sempre marcantes e ainda com uns bons minutos de espera para muita gente, daí algumas reclamações.

---Sorte teve o presidente, que desde logo foi reconhecido por muitos betetistas, que de imediato, e com gestos de vénia e respeito, iam saudando o mesmo, ocupando posteriormente um lugar de destaque junto da mesa da organização (piu…piu….piu).

-

---Uma palavra de melhoras ao beep-beep (Henrique), que depois de ter andado a semana toda a comprimidos para a diarreia, o que o obrigou a ter de parar durante a prova, para ir ao monte (estilo vice-presidente Vitokorov), consegui acabar a prova.
-


-
---Já na saída, e depois de o Beep-Beep, se ter abraçado a uns bons copos de Champagne D. Perignou, bons mesmo, ainda tivemos um amigo ali residente que fez questão de nos oferecer um copo de Geropiga, ao qual o Beep-Beep foi logo correr para dentro da adega, agarrando-se à torneira (foi um problema tirar o homem de lá).

---Em termos competitivos tudo decorreu dentro da normalidade, ficando a coincidência de ter dorsal nº 103 e ter ficado exactamente nesse lugar, com 2H22m, tudo a condizer.

--
---
Uma palavra de incentivo e de força, ao presidente, que segundo se constou nas boxes, depois da coça que levou (nº 340 - 3H15m) deseja terminar a sua carreira no btt, vender o chaço tamanho S que comprou e se dedicar com afinco à preparação para o campeonato mundo indoor de bossa (alé presidente ale).

---Foi um dia excelente de btt, com muita gargalhada, convívio entre todos, esperando e desejando que este ano seja um pouco diferente do último e que mais pessoal entre nas provas, independentemente de ir para competir (como eu costumo ir), ou ir para parar em todas as tascas e chegar em último, mas na meta estamos lá todos para passar bons momentos juntos….alé amigos.

---Ass: TOJO
-

15 janeiro 2010

PASSEIO DOS REIS MAGOS

-
---O passeio dos Reis Magos foi uma volta muito soft, num percurso urbano.
-
---A volta ideal para começar o ano, em vez da preferida dos meus companheiros de viagem o giro pela marginal de Gaia.
-
---Atendendo ao facto que, estávamos em tempo de Reis Magos, decidimos ir até o Berço da Nação e "revisitar" o primeiro rei, Afonso Henriques.

-

---Para não desvirtuar o passeio foram 3 os Reis Magos, que se deslocaram até Guimarães, tendo o Gigantones de imediato puxado dos galões de Presidente, para se intitular como o Belchior (nome correcto Rei Melquior, velho de setenta anos, de cabelos e barbas brancas, tendo partido de Ur, terra dos Caldeus), devido as semelhanças físicas, que na minha opinião só se forem nas orelhas...


---Começamos o passeio por volta das 09h30, mas devido as temperaturas negativas (-1º), que ainda se faziam sentir, fomos logo para uma confeitaria, na Praça (central) do Toural, à espera que o sol fizesse subir a tempertaura.

- -Desta vez, o pequeno almoço ficou caro, graças ao bolo tradicional da região, as tortas de Guimarães, 3€ cada e toneladas de calorias, para enfrentar o frio.

---Como tinha programado primeiro mergulhamos no mais profundo das raízes de Guimarães, enquanto povoado e infância da nacionalidade, percorrendo os principais monumentos e edifícios da cidade:

  • estátua do Rei D. Afonso Henriques

-

-
-
  • Paço dos Duques -

-
---Paço do século XV, mandado construir por D. Afonso, futuro duque de Bragança, onde é possível observar a influência da arquitectura senhorial da Europa Setentrional.
---No século XIX foi convertido em quartel e em meados do século XX, após um período de abandono, foi restaurado, tendo posteriormente sido convertido em Museu, albergando um espólio do século XVII e XVIII.
---Para além da sua função museológica, este palácio foi adaptado, no seu segundo andar, a residência oficial do Presidente da República Portuguesa, aquando das suas deslocações ao Norte de Portugal.
  • Igreja de S. Miguel -

---É o único edifício de estilo românico. De acordo com a tradição, D. Afonso Henriques terá sido aqui baptizado.
---No interior existem sepulturas que se atribuem a guerreiros ligados à fundação da nacionalidade.-
  • Castelo


-

-

-


-

---Mandado construir no século X pela Condessa Mumadona Dias para defesa do povoado, à volta do qual cresce um núcleo populacional.

---Este castelo está intimamente relacionado com a fundação da nacionalidade. Para lá terão ido viver os progenitores daquele que viria a consagrar-se primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques.

---O Campo de S. Mamede, junto ao Castelo, é apontado como um dos palcos da Batalha de S. Mamede, ocorrida a 24 de Junho de 1128. -

  • Estátua de Mumadona Dias (frente ao Tribunal de Comarca).-

-

  • Muralha


-

---Muralhas de Guimarães Representam vestígios das muralhas que envolviam a urbe vimaranense nos reinados de D. Dinis e D. João I – séculos XIV e XV. -
  • Padrão do Salado (Praça da Oliveira).-

-

-

---Pequeno monumento gótico mandado erguer por D. Afonso IV no século XIV para comemorar a vitória obtida na Batalha do Salado, sobre os mouros em 1340.
-
---No interior, um cruzeiro, oferecido em 1342, por um comerciante de nome Pêro Esteves, representado Cristo e a Virgem. -
  • Igreja de Nossa Senhora da Oliveira

---Foi mandada reedificar pelo rei D. João I no século XIV, em consequência de uma promessa feita à Virgem Maria pela sua vitória da Batalha de Aljubarrota.

  • -Cruzeiro Nossa Senhora da Guia-

---Este cruzeiro que é hoje conhecido pela invocação da Senhora da Guia, terá sido em tempos denominado de Senhora da Piedade, em virtude da representação da Pietá aí existente. Não há certezas quanto à sua localização original, encontrando-se actualmente localizado junto à Igreja da Oliveira.
  • Domus Municipalis

-

-

---Monumento mandado edificar no século XIV.

  • - Igreja da Mesericórdia-

-
---Obra dos sec. XVI-XVII, de que hoje apenas conserva a fachada estilo renascença

  • Igreja de S. Francisco
-

  • -Igreja dos Santos Passos
-

-
---Depois de 6km (+ou-), o percurso mudou, pois começamos a subir para o pulmão verde da Penha, por estrada, com dois desvios por um trilho em terra.
-

-
---
Na subida cruzamos com o caminho pedestre PR3 - Rota da Penha, que optamos por não seguir devido as escadas, mas que no topo viríamos a percorrer alguns metros.
-
---
No cimo do monte mais fotos junto do Santuário da Penha, Capela de S. Cristovão, Gruta Ermida de Nª Srª do Carmo e estátua do Papa Pio IX e toca a descer para a cidade, desta vez sempre por estradão, que nos levou até a Pousada de Santa Maria e Igreja de Santa Marinha.

-

-

-

-

-

-
---
Mais uma pausa, para duas de letra....seguimos pelo parque da cidade, em direcção ao Castelo, altura em que sem nada que o justificasse o drop-out da Diabolic foi-se.

-
---
Não seria um grave problema, porque ao contrario dos meus amigos de viagem, ando sempre carregado com ferramenta para todas as situações e algumas peças para substituir, na qual se incluía a maldita peça, já que tinha passado por essa infeliz experiência em 2007, a caminho de Santiago.

-
---
Para não perder tempo em reparações, lá fui seguindo até ao carro, que estava a 2km de distância.

-
--Depois do banho segui-se o almoço no restaurante Pinguim, adequado as temperaturas da manhã.

---
O passeio terminou com caminhada pela cidade, na companhia de um Portista ferrenho, para compra de bolinhos para as esposas e a inacreditável visita à Casa do Porto, de Guimarães, que deixou o Gigantones em êxtase.
-

-
--
-Estes amigos do Marito....
-

- -
-
-

Guimarães

-
. -

-

GPSies - PASSEIO DOS REIS MAGOS
-

-