31 janeiro 2009

FURTOS DE BIKE

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-----Isto ainda pega moda!
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-----É claro que não me refiro aos furtos, porque esses são diários, mas sim ao infeliz facto de voltar a falar de gatunos e o que mais me custa é não puder baixar o nível das crónicas para dizer umas coisitas acerca dessas pessoas.
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-----Desta vez, o infortúnio não me tocou a mim (também já era azar a mais), mas ao ECOBIKER TIGRÃO, que muito recentemente tinha adquirido uma GT 2.0 e ao contrário de alguns especialistas deste grupo não tinha medo da chuva, nem do frio e estava sempre disponível para mais um passeio, sempre que o trabalho permitia.
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-----Foi mais uma vitima dos larápios, que durante a noite fizeram uma visita aos anexos (fechados) do prédio onde habita, em São Mamede Infesta e lá se foi mais uma bicla.
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-----Como alguém costumava dizer "OH MEUS AMIGOS NÃO HAVIA NECESSIDADE! ZZZT"
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-----Bicicletas em garagens ou anexos é uma questão de tempo para ficarem sem elas.
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-----Esqueçam as porta-blindadas os mega alarmes ou outros sistemas de segurança...é tudo uma questão de tempo, do gatuno certo e da ocasião certa.
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-----É claro que devem dificultar a vida aos gatunos, fechando a "sete chaves" a maquina, mas não chega, devem ainda fazer:
- um seguro de casa que inclua na apólice este tipo de incidente;
- guardar o recibo da compra;
- retirar fotos do velocípede, do n.º do quadro, dos acessórios e de marcas ou características próprias da bike;
- em caso de furto comunicar as autoridades policiais da área, fazendo questão que seja mencionado no auto os dados anteriormente mencionados e juntar aos mesmos cópias das fotos, do recibo de compra e de outros que julguem pertinentes.
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-----Isto serve para todos os lesados, pois mesmo não tendo seguro, devem sempre apresentar queixa do sucedido, pois diariamente são apreendidas bicicletas por suspeitas de serem furtadas e que ficam apodrecer nos tribunais ou nas Esquadras, por não conseguirem chegar aos legítimos proprietários por falta de dados aquando da denúncia.
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-----Felizmente esta cronica termina da melhor forma, porque dois dias depois do furto e graças acção eficiente dos senhores investigadores da PSP, a bicicleta foi recuperada e o autor do furto e comprador foram identificados.
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25 janeiro 2009

CAÇA MOUROS

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-----Hoje, fui com Calvão, o único ecobiker sem medo das intempéries, até a cidade da Maia, para participar no passeio do grupo de btt Caça Mouros, denominado "1º Passeio ao Rojão", inserido nas festas de S. Gonçalo, Covelas - Trofa.

a última foto com o gps

Calgonite equipado a rigor


-----Tratava-se de um passeio de domingueiros, sem inscrições e de dificuldade baixa, que encaixava na perfeição nas nossas pernas cheias de ferrugem....

-----A concentração teve lugar junto a um café, frente ao ISMAI, onde a organização ofereceu um dorsal para colocar na bike.

-----Devido aos atrasos do costume ainda deu para tomar o pequeno almoço, já que tinha estado a trabalhar toda a noite e foi sempre a correr para chegar a horas.


-----Como é natural nestes passeios encontramos "velhos companheiros de guerra", ou neste caso de pedaladas e assim deu para colocar a conversa em dia com o Josué, desta vez na companhia do seu filho e a fazer rodagem à sua super machine da Specialized, ainda a brilhar e a cheirar a nova.

-----Antes da partida caiu uma forte chuvada que não assustou os participantes que iam chegando a conta gotas, que segundo a organização chegou aos 200 (muita gente sem palha na cama).

-----Após o briefing de megafone, iniciou-se o passeio, que após uns metros em asfalto entrou logo a direita para o mato, onde rapidamente se verificou que lama e água não iam faltar, devido à chuva dos últimos dias.

-----O passeio para fazer jus ao nome seguia a ritmo mesmo baixo, como devia ser, ou não fosse um passeio de domingueiros. Enquanto isso, lá fui parando para uma foto ou um filmezito, com os atletas a passar em fila indiana.
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-----E assim corriam as coisas, muito calmamente, até que volvidos cerca 7km, em mais uma paragem para foto, verifiquei que o meu gps da Garmin Etrex Legend HCX, tinha-se soltado do encaixe do guiador, sem que me tivesse apercebido.



-----Fui como um foguete para trás, pois tinha a certeza que tinha acontecido num percurso máximo de 200mt e em estradão de mato.

-----As esperanças eram poucas em encontrar o aparelho, pois com tantos atletas que seguiam atrás de mim e ao ritmo baixo que pedalávamos era impossível não o terem visto no chão.


-----E assim foi, após várias vezes a fazer o referido percurso para cima e para baixo, uma das quais na companhia do último membro da organização, que seguia com uma vassoura as costas e revirar a vegetação decidi por fim ao tormento da busca do gps, que assim que caiu rapidamente levantou voo para o bolso ou mochila de um grande f**** da p***.

-----Como é evidente o passeio terminou ali.

-----O Calvão, pouco habituado a passeios, seguia entusiasmado, que nem se apercebeu do que me tinha acontecido e lá continuou viagem até ao Rojão.

-----Mais tarde fiquei a saber que devido as faltas aos treinos o calgonite teve quase de ir ao "colo", no regresso por estrada.

-----Os caça mouros que me desculpem, mas este passeio vai ficar marcado como uma tragédia pessoal, um passeio para esquecer e tudo por causa de um co* * *, de fracos princípios, que faço votos que o meu gps o guie muito bem contra uma parede,

ou para o sitio onde mais tarde ou mais cedo lá há-de chegar.


. Parabéns aos CAÇA MOUROS pelo passeio, que infelizmente não pude concluir.

http://cacamouros.wordpress.com/

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18 janeiro 2009

3º BTT BESOUROS - SPA LAMA


-----Inicio do ano, início de época para os ecobiker’s, pelo menos para mim, que o natal foi época de descanso e caldos de galinha.
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A primeira resolução do ano… este ano a bicicleta teria de ser um meio para atingir o prazer pleno e não, como se tem vindo a verificar quilómetros sem fim, todos rotos, quase sem comida no final das provas e por aí adiante…
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Escolhido evento ciclopedico, e pela parte que me coube, a 1ª prova passava obrigatoriamente por uma distância mais curta que o habitual…40 Km.
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Dada a notícia, levantou-se um coro de vozes a desejarem-me que ardesse no fogo do inferno.
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Mas para meu espanto, para além da companhia do meu amigo Henrique, aliou-se à causa um atleta de “peso”…Vitokorov!!!!
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-----Pois é, até os mais fortes têm momentos de fraqueza…
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O dia começou cedo, com o arranque da cidade invicta, em direcção à catedral do leitão…Mealhada.
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O dia prometia…muita chuva e muita, muita, muita lama!!! Mas como quem corre por gosto não cansa, sem stress!!!
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Bicicletas afinadas e equipamento aprumado, os aventureiros dos 70 km – Márito, Calhas, Dr. Zé e o Marroquino, lá se posicionaram primeiro na meta de partida, já que iriam ser largados 15 minutos antes de nós, os chamados mancos!! (40 km…que vergonha).
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Henrique...................Litos....................Vitokorov

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-----Iniciadas as provas, com foguetes, lá nos fizemos à estrada, estradão e lama.

-----Os primeiros quilómetros foram corridos num terreno pouco acidentado e sem grande histórias.

-----Lá pelos 19 km, para meu espanto, dou de caras com o Calhas!! Tinha tido dois furos e ficou para trás, sem qualquer apoio!! Uma vergonha. Ainda bem, que assim pude assistir ao tombo monumental dele…encarpado com flick frontal sem mãos, acompanhado da “bina”. Até parecia natação sincronizada, tanto era a água onde aterraram.


-----Recomposto lá seguimos caminho, até que mais à frente encontramos os restantes aventureiros, juntamente com os amigos da bike17eco, trepador, trilhos e saca-saca. Uma paragem forçada de 30 minutos para trocar uma câmara de ar ao maritoazelhas!!!!
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Mas como
a minha luta era outra, lá me despedi do pessoal e arrepiei caminho, já que ainda estava longe do final….ehehehehe.
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-----No 1º posto de abastecimento, lá encontrei o Vitokorov. Comemos e bebemos nas calmas e ainda deu para lavarmos as binas...que chic.
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-----Após uns minutos e sem sinal do Henrique, lá seguimos caminho.
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-----Grande ideia a minha, seguir o Vitokorov…pois sim, piso íngreme a descer, e como já sabemos o vitokorov gosta de se esticar. Resultado, ia saindo do trilho logo na primeira curva, valeu-lhe os pés fora dos pedais acompanhada da frase típica…”ui ui ui…já fui”.

-----Vi logo que aquilo não era para mim, engrenei a velocidade certa e lá segui ao meu ritmo.

-----Muita lama depois, dei de caras com o 2º posto de abastecimento…que luxo!


-----Vinhinho, orelheira, entrecosto, salsinha e broa. Que regalo para os meus olhos…e barriga.

-----Já farto, e como “só” faltavam nove quilómetros de muita lama até ao final, não dei como perdido os muitos minutos ali parado, subi para a bina até ao final.

-----Já com o banho das binas e dos nossos tomados, eu o vitokorov e o Henrique, seguimos determinados para o local do repasto, para repormos as calorias perdidas no meio de tanta lama.

-----Leitão e espumante à descrição, seguidos de café e chiribiti…que canja!!!

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---------Enquanto os aventureiros seguiam a sua cruzada contra a lama….
-----Para finalizar, digo-vos que ter feito os 40km foi a escolha acertada para o início de época. Tanto para as pernas, como para a confraternização…
-----Um abraço para os que me acompanharam, e para os aventureiros dos 70 km.


Ass: Litos compostela

-----Ano novo vida nova, primeira prova do ano “Rota dos Besouros”, apesar de tecnicamente não ser uma prova com dificuldade elevada, as condições atmosféricas não ajudaram com o terreno, tornando-se em algumas zonas do trajecto um autêntico “Camel Trofhy”, só faltava mesmo os guinchos para retirar as bicicletas da lama.
-----A prova que foi realizada com dois percursos, prova mãe com 70 Kms, e a filha com apenas 40 kms, levou uma grande quantidade de betetistas à freguesia de Sepins, que sem margem para dúvida se empenhou na realização do evento, destacando-se a excelente marcação do trajecto.
-----Assim pelas 09H30, com cerca de 200 betetistas para competir pela prova mãe, com os atletas Rui Rocha, José Gouveia, Mário Almeida e pela minha pessoa, em representação da Ecobike, partimos para desbravar terreno.
-----Inicialmente com um trajecto fácil, onde se percorreram algumas artérias da freguesia em asfalto, muito rapidamente se deu entrada no terreno mais apetecido.
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-----O trajecto que até dava ideia de ser praticamente ciclável como indicava a organização, depressa se tornou pesado com a lama a atormentar a cabeça dos atletas, eu que o diga, principalmente nos encaixes dos pedais e no pedaleiro, que penalizava o desempenho da bicla.

-----Para além destes problemas técnicos, tinham que aparecer os furos, só eu tive dois e o Mário apesar se só ter um furo, encontrou dificuldade na colocação de câmara-de-ar operacional, originando um grande retardo na prova.

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-----Quando pensava que já chegava de imprevistos para uma prova, afinal estava enganado e ainda tive a felicidade de dar dois malhos, um deles, na entrada do único túnel existente (por baixo da A1), que me causou uma lesão no joelho, embora lesionado, deu para continuar.
-----A prova no geral foi fantástica, com paisagens extraordinárias e alguns single-tracks engraçados, que apesar de alguma falta de treino lá conseguimos concluir, para depois de um banho que começou frio, deu para aquecer com a chegada da água quente, e finalmente restabelecer as energias com uma sopinha quente e uma porção de leitão, para aqueles que gostam, outros mais esquisitos preferiram o frango.


-----Este último parágrafo dedico ao Vítor Silva, que muito deve ter chorado por não ter participado na prova mãe.
-----Só mais uma coisa Vítor, não fomos os últimos !!!!!!
-----Bons treinos.
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Ass. Calheiros


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14 janeiro 2009

BETETISTAS SEGUROS

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-----Gostaríamos de lembrar todos os betetistas que na utilização da bicicleta é fundamental terem um seguro para acidentes pessoais e de responsabilidade civil, porque quando menos se espera surge o acidente e esta modalidade é fértil em exemplos desses.
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-----Por isso, faz-te sócio da FPCUB beneficiando desde a data de adesão (após o dia 1 de Janeiro) até 31 de Dezembro de 2009 de seguro com as seguintes Apólices da MAPFRE Seguros Gerais S.A. e coberturas abaixo descritas:
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Sempre que utilizam a bicicleta na prática de actividades desportiva, cultural, ecológica, recreativa e de manutenção, excluindo a competição, 24h/dia, 365dias/ano.

-----Acidentes Pessoais nº 210 08 911 00006 (válida em todo o Mundo / Sem Franquias):
-----Morte ou Invalidez Permanente – 25.750,00 EUROS
-----Despesas de Funeral – 2.575,00 EUROS
-----Despesas de Tratamento e Repatriamento – 5.000,00 EUROS

-----Responsabilidade Civil nº 410 09 600 00002 (Sem Franquias / válida em Portugal e Espanha e no resto do Mundo com informação prévia à FPCUB das datas e do destino)
-----Capital - 1.200.000,00 EUROS ---------------------------------

-----Já está disponível em 2009 o SEGURO DE TRANSPORTE E ROUBO NA UTILIZAÇÃO DA BICICLETA para os associados da FPCUB com a quota em dia e que pretendam esta cobertura facultativa, mediante pagamento adicional (em breve disponível no site da FPCUB a tabela correspondente a cada escalão e respectivo valor a pagar).
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-----Este seguro é válido em todas as operações de transporte e deslocação do utilizador da bicicleta, no decorrer do ano civil, desde que estas operações de transporte sejam feitas em condições regulares de segurança e/ou embalagem.

------Escalão Capital Seguro (valor da bicicleta = 1º Escalão até 500,00 Euros; 2º Escalão até 1.500,00 Euros; 3º Escalão até 3.000,00 Euros; 4º Escalão até 4.000,00 Euros; 5º Escalão até 5.000,00 Euros.
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------O valor a considerar para efeito de seguro é o valor actual da bicicleta, considerada a idade e estado de conservação da mesma.
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-----No boletim de Adesão de Seguro de Transporte e Roubo é obrigatório informar o número do quadro da bicicleta (nº identificador).
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-----Quando o valor da bicicleta for igual ou superior a 1.500,00 Euros, o Boletim de Adesão ao Seguro de Transporte e Roubo deve ser acompanhado de uma fotografia da bicicleta a segurar (em suporte papel ou digital).
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-----Os valores acima de 5.000,00 Euros só poderão ser aceites pelos Serviços Técnicos da MAPFRE mediante condições especiais.

-----Em caso de furto ou roubo é sempre necessário comunicar o facto à polícia, para posteriormente juntar a respectiva declaração ao processo.
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Para mais esclarecimentos, contacta-nos via email e ao
associares-te à ECOBIKE, enquanto delegação do Porto da FPCUB, podemos ajudar-te nas questões burocráticas em caso de acidente.

-----Além deste apoio importante, podes beneficiares de condições especiais nos nossos eventos e usufruir dos vários protocolos estabelecidos com diversas firmas.
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-----Então não percas tempo, contacta-nos e faz-te sócio ECOBIKE.

10 janeiro 2009

PRIMEIRA INCONSCIÊNCIA

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-----O titulo normal para esta crónica seria "Serra da Aboboreira", mas tendo em conta os acontecimentos achei que o titulo acima resumia melhor o que se passou, assim como, não ficava nada mal:
- "Primeira estupidez do ano" (passear de bike em terreno desconhecido, sem companhia e sem ter comunicado a alguém o local onde me encontrava);
- "Primeira queda";
- "Primeiro erro de planeamento" (programar um local e acabar noutro)
- "Desperdício de dinheiro" (fazer 150 km de viagem para pedalar 2horas).
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-----Depois de no dia anterior ter levado com a neve em Braga, decidi no dia seguinte ir até à neve, mas desta vez com a bicla, já que o andava para fazer há muito tempo, mas sempre adiado por motivos que me eram alheios.
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-----Assim, após uma noite de trabalho e umas horas de sono, preparei-me para ir até Amarante, para fazer um pequeno percurso no Marão.
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-----No entanto, para não variar ninguém se mostrou interessado em ir para a neve e mesmo o Pedro, que no dia anterior tinha aceitado em acompanhar-me nesta viagem, cortou-se mesma à ultima hora, com uma suposta constipação.
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-----Contudo, desta vez levei os meus intentos por diante e lá continuei viagem.
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-----Não contava era que as 14h45 e com sol a auto-estrada A4, estivesse cortada ao trânsito, devido ao gelo e por falta de maquinas.
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-----Já não chegava ter ficado imobilizado no dia anterior na auto-estrada que liga Santo Tirso a Braga, durante uma hora, devido à queda de neve, mas que achei normal por se tratar de uma situação atípica para aquela região, agora numa via que segue para o Marão, uma firma como a Brisa, com lucros milionários, ou a protecção civil daquele distrito não ter meios para resolver este tipo de problema, numa região sujeita a temperaturas baixas vários dias do ano, considero uma situação muito lamentável.
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-----O resultado foi andar a passo de caracol, numa via rápida, durante mais de meia-hora, por causa dos condutores, que obrigados a sair para o Marco de Canaveses, tinham de obter indicações, para seguirem os seus destinos.
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-----Como já estava atrasado acabei por me enganar no caminho e fui em direcção ao Marco de Canaveses. Como não gosto de andar para trás fui sempre em frente na estrada para Baião, porque dava para ver que ia começar a subir um monte.
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-----Acabei na localidade de Soalhães, onde sem conhecer nada, comecei a pedalar pelas 15h30, por uma estrada camarária para aquecer os músculos, antes de entrar num estradão, coberto de neve, que tornava muito difícil pedalar.
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-----Já que o passeio não tinha nada de sensato, decidi ainda piorar optando por sair do estradão e entrar por um trilho de cabras, com uma inclinação tipo parede, que só mesmo fora da bicicleta.
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-----Podia ter invertido, mas a teimosia de não voltar para trás levou-me a empurrar a bike mais de duas centenas de metros, até constatar que não tinha hipótese de continuar e lá fui forçado a voltar para o estradão.
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-----A subir a velocidade era muito lenta ou a passo, no plano lá conseguia aumentar a velocidade e a espaços alguma emoção com a ameaça de queda, quando as rodas derrapavam.
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-----Com a inclinação a aumentar dos 700 mt para os 900 mt continuei viagem ao lado da burra.
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-----Deste modo, o tempo avançava e os quilómetros não saiam do sitio, que até deu para fazer bonecos de neve.
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-----Quando finalmente cheguei ao alto da serra da Aboboreira, decidi seguir em direcção ao local de partida, porque não fazia ideia do trajecto que tinha pela frente, nem qualquer pessoa para pedir indicações.
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-----Como no alto da serra o percurso era plano, entusiasmei-me na velocidade, seguindo a uma média de 25km/h, chegando aos 39 km numa descida com neve.
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-----A inexperiência deste tipo de terreno e o stress de chegar ao carro antes do sol se por, levou-me à inconsciência de não adequar a velocidade ao piso em que seguia, dai que, quando voltei a passar num local em que a neve deu lugar a gelo, só me apercebi quando já ia a voar, seguindo-se uma secção de alguns metros de sku, ou seja vários metros a derrapar no gelo, que me deixou logo com várias mazelas físicas.
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-----Com ajuda do gps lá cheguei junto do carro, pelas 17h30, pouco antes de escurecer.
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-----Foi talvez o passeio mais curto que alguma vez fiz (20km), mas com sensações novas.
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-----Felizmente não comprovei da pior forma a regra que não se deve pedalar sozinho, especialmente no monte.
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-----Se as lesões fossem graves como ia pedir auxilio, como iam dar comigo no monte e como ia aguentar ficar deitado no gelo até me encontrarem!?...
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