28 março 2011

TRILHO DOS MOINHOS





Se há momentos em que me sinto feliz…este é realmente um desses momentos Tinha dito a mim mesmo e sem comentar com o meu companheiro e amigo de algumas maratonas, o sempre presente Metralha (Couto)…que um dia iria fazer uma meia maratona em que fosse realmente para competir…



Um dia um amigo me surpreendeu ao dizer que estava num evento para competir…(aquilo ficou-me no ouvido)…mas o Piriquito (Quelhas) tinha razão…quando vamos para competir, é mesmo para competir.

Pois treinei arduamente durante duas semanas, de uma forma que já não o fazia desde os meus 25 anos…(enfim) coisas de homens de meia idade.



Findas as citações, vamos ao que interessa…eis que estou na partida com o meu grande amigo Metralha, quando fico surpreendido com a presença de um amigo Ecobiker…o JP Leite (Leitinho) que agradavelmente se junta aos veteranos para uma pacata confraternização…



Conversa vai, conversa vem…eis que surge mais um amigo Gand@malhos José Carlos e o Companheiro de equipa…para mais uns dedos de conversa…uns aqui, outros ali…companheiros de outras maratonas e afins, dá-se o inicio da prova.



Parti de uma forma tal que o Metralha teve de chamar o PACE BIKE para me encontrar na frente da corrida, ao lado dos “prós” das equipas profissionais do nosso campeonato…onde passados alguns momentos surge o Leitinho que parecia ir de moto…por pouco não era contratado pela Equipa “Paredes Rota dos Móveis” para equipa de Elites…


Pois é verdade meus senhores, nem eu mesmo me reconheci…mas acontece que as alegrias tem sempre um fim, positivo ou menos positivo…o que foi o caso…dei tudo no arranque, ou seja nos primeiros 5 km de estrada que detesto…mas eis que surge um single track e o kiko fica para trás…passa por mim o Metralha e disse “vamos kiko”…e eu…já la vou…no final veremos.


Recuperação atrás de recuperação, passa um atrás de outro…por entre vales, rios, montes e moinhos…o kiko não desiste e cola-se a um grupo de 4 fugitivos, onde nunca mais largou a roda destes.


Passei pelos abastecimentos com sofrimento, mas competição é competição meus amigos…4 minutos foram o suficiente para ficar atrás do:

145 - Metralha - 2H12




107 - JP Leite - 2H06


se tivesse gerido melhor o esforço teria sido bem mais positiva a minha prestação…

174 – KIKO -02h16


Há pois é…e um destes amigos a fazer esta crónica a dizer como foi possível…mas como o segredo é a alma do negócio…aliás, já tinha o contrato do director Desportivo da Altana na mão, quando de repente me lembrei que faltava o meu amigo e Presidente Jorge Almeida para decidir e me aconselhar do que deveria fazer e medir o que seria de mais positivo para a minha equipa do coração E
COBIKE…foi ai que disse: - NÃO…

Vou continuar na minha equipa e ajudar os meus amigos Vitokurov na sua recuperação, o Gigantone a arranjar um tornozelo novo e o Tojo a tirar o fumo da cara deixado pela minha roda.

Momentos agradáveis e competitivos…não é que
seja o meu lema, mas de vez em quando faz-nos bem para sentir-mos a adrenalina e o sabor de nos superamos a nós mesmos…tal como alguém dizia… - “ na vida como no desporto supera-te”…

Ecobiker KIKO


27 março 2011

TRAVESSIA PITÕES DAS JÚNIAS







A convite do Presidente da Ecobike o meu Exmº amigo Sr. Jorge Almeida, também conhecido pelo “Homem que pedala só com o pé”, na companhia dos amigos Monteiro, Couto, Carvalhal, Henrique Santiago, Ricardo, e eu Leandro Costa, lá nos deslocamos para mais um reconhecimento à Serra do Gerês, desta feita a Pitões das Junias.








Saímos do Porto pelas 07H20 mais coisa menos coisa e chegamos a Pitões por volta das 09H30, toda a gente preparada para começar, toca a ligar os sofisticados aparelhos GPS, inclusive o verdadeiro GPS portista.






Porém, num volte face de ultima hora, o Almeida decide que queria ir ver a Cascata em Pitões das Junias.








toda a gente concordou até porque eu tinha uma geocache para ir fazer no Mosteiro de Pitões das Junias.








No entanto, nem cascata nem geocache nem mosteiro, começamos a descer, descer, descer, depois de termos desistido de encontrar a cascata, tivemos que subir tudo novamente até ao ponto de partida para que fosse possível seguir o track que estava inicialmente delineado, track esse que nos haveria de levar até Campo.






Nova alteração, o Almeida decidiu utilizar o seu sentido de orientação e optou que se seguíssemos em direcção a um maciço granítico para os lados da Fraga de S. João, depois de umas opiniões de populares que foram no diapasão do Almeida e indicaram uns caminhos para ali que nos levavam até aos Carris.








Sendo assim, toca a dar a volta e seguir na direcção contrária da que o GPS apontava, pelo meio enquanto passávamos pelo meio da aldeia vimos ainda uma matança do Porco, actividade com muita tradição nesta zona do país e praticada de Dezembro a Fevereiro, meses mais propícios em função do frio que se faz sentir mais informações aqui.





Posto isto e depois de algumas fotos da praxe, lá seguimos o Almeida, descemos uns bons metros, sensivelmente dos 1200 até aos 890, descida bastante rápida no seu inicio em paralelo.








No entanto, à medida de nos aproximava-mos do rio o piso ia ficando diferente e bastante mais sinuoso logo muito mais técnico, o que obrigava a muita concentração.






A partir daqui foi quando começou o nosso calvário, foi sempre a subir em direcção ao trilho invisível que nos devia levar até aos carris, mas como o próprio nome indica foi mesmo o Trilho Invisível porque nunca foi encontrado, foi sempre a subir até a S. João da Fraga.





De referir que o acesso é muito complicado ainda para mais com as bicicletas as costas piora tudo.




No entanto, as piores noticias estavam por chegar, porque quando chegamos á Capela de S. João da Fraga, um grupo de escuteiros indicou que o único caminho a fazer de bicicleta, seria voltar novamente para trás e fazer o caminho todo de volta, novamente até á aldeia onde se iniciava o track que deveríamos ter seguido logo desde o inicio.




De referir que a Capela de S. João da Fraga fica, fica situado no alto a mais de 1100 m de altitude, desconhece-se quem mandou construir, mas deve ter sido obra, de referir que a vista da Capela é Fantástica.










A esta altura já não bastava o Presidente a reclamar dos problemas no pé e o Couto a queixar-se do reumatismo, foi a animação total, quando comunicamos ao grupo a solução para sair dali.



Mas não havia nada a fazer, e lá começamos a descer, a descida foi feita num ritmo muito mais alto, inclusivamente em algumas partes já deu para descer em cima da bicicleta, coisa que não tinha acontecido quando subíamos em direcção a S. João da Fraga.




Quando chegamos junto ao Rio, aproveitamos e paramos para almoçar, no entanto toda a gente a almoçar e o Couto não almoçava, perguntamos o porquê dele não almoçar e ele disse que estava à espera do carro de apoio, só se fosse de helicóptero e mesmo assim seria difícil, com a quantidade de arvores existentes no local.



Depois de almoçados e depois do Carvalhal ter reparado o furo na “Specializada” lá seguimos caminho, subir cerca de 310 m de altitude com alguma inclinação em calçada e paralelo, mas lá teve que ser e toda a gente cumpriu a sua tarefa chegar novamente até ao Ponto de partida.



Daqui em diante tudo correu bem e como planeado, visto que seguimos o track, parte inicial á saída da aldeia feita em alcatrão depois entramos num estradão em terra batida que nos conduziu até ao a um sitio que apelidamos de “Grand Canyon” como podem comprovar pelas fotos que foram registadas…



Passamos depois ainda pelas localidades de Fiães do Rio, Loivo, aproveitamos ainda para parar no Largo do nosso amigo Couto para terminar o almoço




e por ultimo Paradela, onde terminou abruptamente a nossa volta junto à barragem da Paradela, em virtude do nosso Presidente estar aleijado do pé e também fruto do engano inicial termos perdido cerca de 3 horas de passeio.



Lá estavam os amigos Mendes e Narciso que conduziram os carros desde Pitões das Junias até à Barragem da Paradela.


Aproveito para dizer que as paisagens nos locais onde andamos são fantásticas todas elas, a natureza é deslumbrante, só mesmo o BTT para nos proporcionar momentos destes.



De referir ainda que o engano do Almeida nos levou a um local onde se calhar nunca iríamos, Capela de S. João da Fraga temos que ver as coisas pelo lado positivo.




Contudo, ficou uma certa tristeza por só termos feito estes 30 km, porque o track tinha perto de 70 km para fazer, e pedalar no Gerês é qualquer coisa de fantástico.


No entanto, mais oportunidades vão surgir de certeza e este track que ficou por fazer será feito.

Ricardo


Um abraço a todos pelo excelente dia de BTT proporcionado.


Ass. Leandro - Mr. President


P.S : Quem arranjar um pé baratinho fale com o Almeida, ele é capaz de estar interessado.


25 março 2011

A HORA DO ASFALTO

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  • Mais informações e inscrições após o dia
31 de Março, aqui neste fantástico blog.



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24 março 2011

EU VOU PARTICIPAR

E VOCÊS ?



MUITO FÁCIL


Veja mais em





CORRIDA, NATUREZA E MOBILIDADE


Pois é. A saga continua.

E as aventuras da Ecobike também.

O imenso esforço orquestrado ao longo das últimas semanas pelos diversos ecobiker’s resultou em mais um evento coroado com o sucesso a que estes mancos nos têm habituado.

The Green Race, Á Descoberta do Património Verde, reuniu neste 19 de Março, Dia do Pai, com 53 entusiastas do desporto de “duas rodas a pedal”, divididos por 20 equipas, que percorreram várias artérias da cidade de Gaia.



Desde já um agradecimento a quem abraçou este projecto e partilhou neste dia tão importante o seu empenho, esforço, dedicação e espírito de entreajuda.



O evento teve inicio no Parque Biológico de Gaia que, de braços abertos, recebeu todos os participantes que testemunharam a plantação de mais um sobreiro, como forma de celebrar a chegada da primavera, do dia internacional da floresta e da árvore.

E lá foram eles...



Neste dia tão importante a Green Race não poderia ter começado melhor. Após uma subida que pôs á prova os mais destemidos ecobiker’s era alcançado o Monte da Virgem.

Daí até ao Parque da Lavandeira e á Capela da Serra do Pilar, outro icone da Cidade de Vila Nova de Gaia era apenas um pedalada. Ou várias.

Na Serra do Pilar ficamos a saber que vários participantes descobriram novas palmeiras que os Paisagistas da Gaiurb desconheciam.

A Reserva Natural do Estuário do Douro brindou todos os participantes com uma paisagem magnífica.

Ocorreram alguns boatos de que a Àguia da Luz se tentou refugiar neste estuário e já fala Holandês.

Não admiram que esta espécie numerosa em Lisboa e em vias de extinção, comece a migrar rapidamente, quem sabe para a Alameda do Dragão.

Daí todos partiram para a Quinta do Fojo.

Na Quinta do Fojo o aspecto mais importante é o facto de quase todos os participantes necessitarem de uma rápida passagem pelo programa de “Novas Oportunidades”, especialidade em Carpintaria e Cofragem.

Isto porque se baralharam janelas com portadas, varandas com marquises entre outras formas de sair e entrar da Casa Senhorial fundada em 1714 pelo General William Neville.

Provavelmente a pergunta “quantas janelas tem a frente da casa, virada para o campo de golfe, não terá ajudado.

Os entusiastas partiram então rumo ao Jardim Soares dos Reis, para terminar as suas magníficas prestações novamente no Parque Biológico de Gaia, com atalhos estranhos pelo caminho.

E os resultados não poderiam ser mais entusiasmantes. Duas equipas partilharam o terceiro lugar tendo a organização entendido o porquê dos cronógrafos terem também segundos.

Assim as duas equipas que dividiram o terceiro lugar do pódio foram o FCP Team e os Cicilistas Tuning.

O segundo lugar foi alcançado pela Sagrada Família Carvalhal Lmdª.

Em primeiro lugar ficou a Ecobike com atletas de renome.



Todos reconheceram que o mais importante foi, sem dúvida, a participação, a ausência de lesões e sobretudo celebrar que só com iniciativas destas é que o Homem poderá ter um mundo melhor para si e porque não, neste dia do pai, para as gerações vindouras.

Mais uma vez deverão ser dados os parabéns á Organização tendo pesado o maior empenho de uns face aos outros.


Não poderia deixar de mandar um abraço especial ao Vitokorov que revela, em cada prova, o empenho de quem pôe a alma e o coração em tudo aquilo que faz.


Todos os outros Ecobiker’s, o Kiko, o Marito, o Gigantone, o Tojó, o Leandro, o Milk Shake foram também excepcionais.

Um abraço ao Lar do Couto e aos bombeiros de Avintes que proporcionaram ao Couto e Megafone, momentos de rara beleza vocal. A casa Sonotone vai de certeza, agradecer-lhe a colaboração na angariação de novos clientes.

Um forte abraço também ao Costa (SODHISA) e aos demais patrocinadores (JUNTA DE FREGUESIA DE AVINTES, PARQUE BIOLÓGICO DE GAIA, GIRA E VITALIS).

Eu, pela minha parte tive mais um dia fantástico na companhia dos meus amigos e ao que sei, muita gente ficou GREEN de inveja por não ter participado.

Fernando Castro Wingman