29 setembro 2010

ROTA H2O DA INVICTA

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Bendita seja, pois, água divina que fecunda, consola, purifica, e que, desde pequenina, feita gota de orvalho, mata a sede das plantas entre abertas e prepara o festivo esplendor da primavera... e que, nascida em píncaros da serra vem de tão alto, procurando sempre ter um fim de planície e de humildade até perder, na última renúncia, o nome de baptismo de seus rios para ficar anónima nos mares.
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Poema da Água de “Raúl Machado”
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Gostaria de dedicar este último verso do “Poema da Água” ao nosso colega e amigo Vítor Silva, pelo contributo e empenho demonstrado, aquando da organização da 5ª edição do Passeio de Cicloturismo ASSP/PSP.
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E é do sucesso deste evento realizado na cidade do Porto, no dia 25 de Setembro, que tratam os próximos paragrafos.
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Foi, ainda cedo, que os primeiros participantes e entusiastas deste fantástico evento começaram a chegar á Praça de Mouzinho de Albuquerque, em frente á Casa da Música.
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E nem o frio que pairava por entre os diversos elementos desta comitiva conseguiram refrescar o entusiasmo e ansiedade pela hora da partida.

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Desde já o agradecimento ao Ginásio Virgin Active que, com elevado profissionalismo e simpatia, proporcionou o adequado aquecimento aos atletas para que nenhum dano físico ocorresse.
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Era chegada a hora da partida pelo que, aproximadamente ás 9h30m, todos tiveram oportunidade de iniciar este passeio, vestidos a rigor com o Jersey proporcionado pela organização.
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A acompanhar todos os atletas seguiam os guias da organização, bem como os elementos da Divisão de Trânsito da PSP e da Policia Municipal, que se faziam transportar nas suas viaturas para que nenhuma surpresa indesejável ocorresse durante o passeio. É impossível enumerar todos.
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Aqui ficam alguns nomeadamente o KIKO que prontamente se disponibilizou, na sua viatura pessoal, a prestar apoio no final desta moldura humana e teve, mais uma vez, um trabalho fotográfico da mais alta qualidade.
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Destaque para o Gigantone, bem no início do passeio, tal como o Tójó, o J.P, o Litos, O Dr.Zé, o Marito e o Wingman, sempre de apito na boca.
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Assim sendo, a comitiva desceu a Avenida da Boavista
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rumo á Ciclovia onde, de forma organizada, todos tiveram oportunidade de passar em Serralves, ícone desta bela cidade, e usufruir da ciclovia, no Parque da Pasteleira, estrutura destinada a quem gosta de andar de bicicleta.
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Era hora de avançar e enfrentar a primeira dificuldade. A primeira subida, das Piscinas do Fluvial até ao Campo Alegre, que começou logo a distanciar o grupo mas como, nestas coisas, a entreajuda está sempre presente, os menos preparados contaram com a pronta ajuda dos guias e a força anímica dos transeuntes que prontamente lançaram palavras de incentivo.
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Do Campo Alegre aos Jardins do Palácio foi a justa descida, como recompensa pela subida que todos fizeram, de forma exemplar, anteriormente.
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E neste espaço todos puderam fazer uma pausa para contemplar a majestosa vista sobre o Rio Douro, e mesmo a Cúpula pode apreciar, bem do alto, o entusiasta espírito dos participantes que aguardavam mais uma parte do passeio.
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Era hora de continuar rumo ao Jardim da Praça da República, tendo todos os participantes tido ainda a oportunidade de passar pelo Jardim da Cordoaria, Fonte da Cadeia, pela fantástica Fonte dos Leões e pelo Fontanário das Oliveiras.
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Com tantos quilómetros percorridos, a fome começava a ser um sério aliado á vontade de comer.
E eis que sobre a sombra do Jardim da Arca de Água chegava o merecido repasto.
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Ali se puderam ouvir os testemunhos vitoriosos de quem venceu a subida da Rua de Santa Catarina e desceu para o tão afamado Jardim.
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Com tanta história por debaixo de nós, no que respeita aos túneis que ali têm início, e que são responsáveis por grande parte da água potável do Porto, todos recuperaram energias, principalmente alguns guias que encetaram uma dura cruzada nas subidas mais difíceis ao darem uma “ajuda” aos outros atletas.
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Mas no final deste esforço, o simples facto de ver toda a gente reunida era recompensa mais do que suficiente.
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Sendo o Porto uma cidade tão “Sui Géneris” é, de facto, rica em jardins citadinos.

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E a Ecobike, ciente da responsabilidade cívica e educacional presente nos valores que a movem proporcionou a passagem não por um mas por seis jardins.
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Estas obras “naturais” são designadamente os jardins da Quinta do Covelo, da Praça Velasquez, do Campo 24 de Agosto, de Fernão de Magalhães, de S. Lázaro e Nova Sintra.
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Por entre fontes e ribeiras surgia também a foz do Rio da Vila e do Rio Tinto.
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Passados os percursos mais sinuosos eis que a liberdade do terreno plano libertava as energias finais.

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Assim, passado o Jardim do Passeio Alegre faltava, apenas, a Avenida Brasil para que, no horizonte, o Sea Life e o Parque da Cidade surgissem.
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Sendo o menu de almoço tão diversificado e a simpatia de quem atendeu tão valentes atletas reconhecida, por todos, o Pavilhão da Água não demorou a ser avistado qual marinheiro ansioso por terra firme para descansar de tão aclamada viagem.
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Inaugurado em 1933 e idealizado pelo arquitecto paisagista Sidónio Pardal nos anos 60, o Parque da Cidade foi palco, por todos os que fizeram parte deste evento, de momentos de rara descontracção e camaradagem.
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E nesta festa não faltaram os mais novos que, apesar da tenra idade, não esconderam o orgulho pelo feito dos pais.
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Quase 40 quilómetros de diversão, esforço, muita dedicação e alegria.
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De enaltecer o empenhado esforço de todos os elementos da Ecobike que, de corpo e alma, se dedicaram a fazer desta 5ª edição do Passeio de Cicloturismo da ASPP/PSP um evento memorável que ficará, de certeza, na memória de todos e para todos.
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Resta agradecer de forma vigorosa aos elementos da PSP (Divisão de Trânsito) e da Policia Municipal do Porto.
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O nosso agradecimento também a diversas entidades nomeadamente a Gaiabike, Barbot, Mílicia, Hotel do Terço, NSolutions, Dietsport, Caetano Auto, Lima 5, Café Torres e Paulo Albuquerque Seguros que manifestaram e deram o seu contributo a este evento.
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Esta Rota H2O Invicta foi, de facto, uma lição de humanismo em que a Água, na sua essência, esteve sempre presente em nós.
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Um forte abraço,

Fernando Castro Wingman

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ROTA DAS TASCAS

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Olá a todos.
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É com grande prazer que convidamos todos os nossos amigos para a 3ª edição RAID DAS TASCAS.
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Este ano realizar-se-á em Oliveira de Azeméis (local de partida - frente ao Pavilhão Escola Livre).
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No final há banhos no Pavilhão em causa.
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A concentração para partir de carro para Oliveira de Azeméis é no parque de estacionamento do Continente do Gaia Shoping, frente à Toy's R Us, pelas 09H00.
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O passeio inicia pelas 10H00 em Oliveira de Azeméis.
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No inicio do trajecto é servido um vinho do porto.
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No decorrer do percurso vamos parar em dois "tascos" e no final pelas 15H00 está programado um almoço, que terá o custo de 15€ para os participantes que assim o desejem (podem optar por não almoçar e seguir os seus destinos).
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O trajecto escolhido tem a extensão de 25 Kms e é dificuldade média, contudo o andamento vai ser baixo de forma a todos os participantes poderem acompanhar o mesmo sem dificuldade.
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HOMENAGEM AO VITOKOROV

24H00 - PASSEIO VERÃO

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…”Pelos Caminhos e Trilhos do nosso Portugal”…

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Pois é, dando continuidade ao Evento de Verão Ecobike, iniciado há dois anos por alguns destemidos aventureiros da nossa equipa em Valença e ano passado nova etapa entre Porto/Figueira da Foz, eis que que este ano partimos precisamente da Rainha da Costa de Prata em direcção a Peniche, para concluir mais uma etapa anual, eu (kiko), Vitokurov, Gigantones, JP e o Dr Zé.

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Depois de termos viajado de comboio ás 20h do dia 31 Julho de 2010, de Gaia até Coimbra, onde fizemos um rápido abastecimento liquido no café da estação, enquanto esperávamos pelo comboio que nos levaria até Figueira Foz, onde chegamos pelas 23h…

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Neste curto período surgiu uma breve tertúlia com o cobrador da CP, que foi interrompida pelo Vitokorov num dos seus constantes acidentes, que desta vez acabou por encharcar o simpático funcionário, também praticante de btt.

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Na Figueira ficamos espantados com a intensa vida nocturna, semelhante a existente na baixa da invicta, que acabamos por perder por breves momentos o Vitokorov.

Depois foi tempo de um ligeiro "jantar" numa das muitas esplanadas, para seguir viagem bem alimentados.

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Iniciamos a aventura nocturna, por estrada em direcção à 109 e uns quilómetros mais à frente fizemos algumas incursões por mato, mas areia dificultou a progressão...

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Passagem por Pedrogão e de seguida Praia da Vieira, onde encontramos uma alma caridosa “O padeiro de Vieira”…que nos permitiu voltar a reconfortar o estômago com uns croissants quentinhos e uma bejecas, para enfrentar as próximas 3h de noite cerrada e longa…

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Noite rolante e calma, sem avarias… passando por alguns locais muito agradáveis, apesar das imagens nocturnas serem fracas...

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Em S. Pedro de Moel assistimos ao nascer do dia.

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Chegados a Nazaré, mais fotos e um ligeiro pequeno almoço, quente e reconfortante.

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Retomamos viagem, tendo começado verdadeiramente a magnifica aventura de Monte…fantástico e sem palavras, especialmente da orla costeira (Serra da Pescaria - Nazaré e a Serra de Mangues - Alcobaça).

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As paisagens eram realmente deslumbrantes onde apenas se podem contemplar com este tipo de actividade BTT (ou em caminhadas) e por um carreiro *****.

Infelizmente era a subir!

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Serra da Pescaria (alt. max. 177 mt) paralela à orla marítima, de vegetação rasteira, que por ser a subir permitiu algumas paragens para fotos, pois se fosse no sentido contrário com a adrenalina da descia não sei quem ia tirar fotos...

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Antes da descida para S. Martinho do Porto, no Monte do Facho, mais uma paragem para fotos, com a Baía de S. Martinho como fundo.

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Chegados a S. Martinho do Porto, voltamos ao asfalto, onde na avenida principal (frente à praia, uma baía em forma de concha), já com um movimento intenso de transeuntes e de banhistas na praia, nos esperava o carro de apoio, os nossos amigos da logística Mendes e Narciso.

Foi hora de mudar de indumentaria, pois o calor já apertava.

Num passeio deste tipo tem sempre algo que nos surpreende e neste momento foi a magnifica queda do Gigantones, sem que nada o fizesse prever e entusiasmado com a “praia”, resolve inventar uma queda no passeio marítimo…

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”O que as pessoas fazem para chamar á atenção…”

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Recomeçamos com ao espírito de sacrifício de uma noite ganha em boa camaradagem em direcção a Peniche, ainda faltavam quase 60km, mas não seria nada de grave…pois a motivação de alcançar o objectivo era muita.

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Chegados ao magnifico local da Foz do Arelho, onde após as fotos da praxe voltamos a mesa, para uma verdadeira refeição, especialmente para o Vitokorov que pensava estar em casa e devorou uma francesinha.

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Olhando para o outro lado da Foz, a nossa vontade seria atravessar a nado, pois pouparíamos 20km…mas ainda tínhamos de contornar a Lagoa de Óbidos, essa magnifica paisagem, onde o calor e a distância começavam a pesar nas nossas perninhas…não fosse a altura do Gigantones que resolveu ir ás maçãs e as pêras, ficávamos sem sobremesa.

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Já perto de Peniche e no meu estado de cansaço e desespero…estávamos nos 145km, eis que começaram os ataques, especiamente em trilhos na encosta num sobe e desce constante.

O Dr. Zé apoiado pelo Leitinho e pelo Gigantones resolviam “fugir” quando pensava eu que já estaríamos em relax …

Eis quando o Vitokurov para não parecer mal, também me abandona e resolve dar um ar da sua graça correndo atrás dos “pseudo-pros” dos km finais …mal eu sabia que tinha um problema no pneu da frente que já mal me segurava em pé quanto mais em cima da minha Lapierre.

Findo esta crónica dando os parabéns ao GPS do Gigantones, pois sem ele estaríamos perdidos com a orientação do mesmo e aos meus amigos de passeio desejando que para o próximo ano…as 24h de Verão tenham uma presença maior dos elementos da equipa.

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Abraço a todos e boas pedaladas

Ass. - KIKO (Henrique)



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