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Gostaria de dedicar este último verso do “Poema da Água” ao nosso colega e amigo Vítor Silva, pelo contributo e empenho demonstrado, aquando da organização da 5ª edição do Passeio de Cicloturismo ASSP/PSP.
Foi, ainda cedo, que os primeiros participantes e entusiastas deste fantástico evento começaram a chegar á Praça de Mouzinho de Albuquerque, em frente á Casa da Música.
E nem o frio que pairava por entre os diversos elementos desta comitiva conseguiram refrescar o entusiasmo e ansiedade pela hora da partida.
Desde já o agradecimento ao Ginásio Virgin Active que, com elevado profissionalismo e simpatia, proporcionou o adequado aquecimento aos atletas para que nenhum dano físico ocorresse.

Era chegada a hora da partida pelo que, aproximadamente ás 9h30m, todos tiveram oportunidade de iniciar este passeio, vestidos a rigor com o Jersey proporcionado pela organização.

A acompanhar todos os atletas seguiam os guias da organização, bem como os elementos da Divisão de Trânsito da PSP e da Policia Municipal, que se faziam transportar nas suas viaturas para que nenhuma surpresa indesejável ocorresse durante o passeio. É impossível enumerar todos.

Aqui ficam alguns nomeadamente o KIKO que prontamente se disponibilizou, na sua viatura pessoal, a prestar apoio no final desta moldura humana e teve, mais uma vez, um trabalho fotográfico da mais alta qualidade.

Destaque para o Gigantone, bem no início do passeio, tal como o Tójó, o J.P, o Litos, O Dr.Zé, o Marito e o Wingman, sempre de apito na boca.
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Era hora de avançar e enfrentar a primeira dificuldade. A primeira subida, das Piscinas do Fluvial até ao Campo Alegre, que começou logo a distanciar o grupo mas como, nestas coisas, a entreajuda está sempre presente, os menos preparados contaram com a pronta ajuda dos guias e a força anímica dos transeuntes que prontamente lançaram palavras de incentivo.
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Do Campo Alegre aos Jardins do Palácio foi a justa descida, como recompensa pela subida que todos fizeram, de forma exemplar, anteriormente.
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E neste espaço todos puderam fazer uma pausa para contemplar a majestosa vista sobre o Rio Douro, e mesmo a Cúpula pode apreciar, bem do alto, o entusiasta espírito dos participantes que aguardavam mais uma parte do passeio.
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Com tantos quilómetros percorridos, a fome começava a ser um sério aliado á vontade de comer.
E eis que sobre a sombra do Jardim da Arca de Água chegava o merecido repasto.
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Ali se puderam ouvir os testemunhos vitoriosos de quem venceu a subida da Rua de Santa Catarina e desceu para o tão afamado Jardim.
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Com tanta história por debaixo de nós, no que respeita aos túneis que ali têm início, e que são responsáveis por grande parte da água potável do Porto, todos recuperaram energias, principalmente alguns guias que encetaram uma dura cruzada nas subidas mais difíceis ao darem uma “ajuda” aos outros atletas.
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Mas no final deste esforço, o simples facto de ver toda a gente reunida era recompensa mais do que suficiente.
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Sendo o Porto uma cidade tão “Sui Géneris” é, de facto, rica em jardins citadinos.
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Passados os percursos mais sinuosos eis que a liberdade do terreno plano libertava as energias finais.
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Fernando Castro Wingman
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