EPIC BEACH

-----Passeio entre a cidade de Valença e a Invicta, uma espécie de travessia, que pretendia fazer a solo e o mais próximo possível da costa. No entanto, acabou por ser muito melhor, porque amigos juntaram-se à viagem, por acharem que se tratava de um excelente percurso para um passeio, mesmo não tendo feito qualquer planeamento.

-----Assim, quase sem pregar olho durante a noite, com receio de adormecer e perder o comboio, lá cheguei a estação de Campanhã - Porto, onde já se encontravam os meus companheiros de viagem o Jorge, Marito e o Zé, à espera do comboio interegional com destino a Valença.

-----Apesar das dúvidas iniciais sobre o transporte das biclas no "kim" e do nosso desacordo com a regra da Refer em deixar ao critério do revisor a decisão de deixar ou não entrar velocipedes no comboio, sem divulgar os motivos passiveis de impedir esse acesso, rapidamente desapareceram devido à simpatia e ajuda do revisor.

-----Enquanto os restantes passageiros tentavam descansar nos seguíamos bem animados com o início de mais um passeio.

-----Em Nine, o grupo aumentou com a chegada do J.P., enquanto nos fazíamos uma pausa no café da estação na companhia do revisor e do maquinista, que por sinal também era adepto das pedaladas.

-----Em Darque foi a vez do Calhas entrar juntamente com a sua Orbea. Com o grupo completo decidiu-se o local de partida, que podia ser Valença, Vila Nova de Cerveira ou Caminha, tendo-se mantido o destino inicial, sem qualquer contestação.

-----Chegamos ao destino, pelas 08h15, e depois das fotos da praxe lá arrancamos, saindo de imediato da cidade de Valença, onde já tínhamos pedalado em ocasiões anteriores.

-----O inicio foi pela estrada nacional, mas rapidamente fugimos para estradas camarárias, que seguiam junto ao rio Minho, até chegarmos a Vila Nova de Cerveira.

-----Aqui foi tempo de paragem para pequeno almoço, no centro da vila, onde saboreei o bolo Cerveirense.

-----A seguir foi tempo de uma paragem demorada para fotos pessoais nos cornos do veado e com as orelhas do shreck.

-----Regressamos ao passeio, mas foi por pouco tempo, porque à saída da vila o Jorge (gigantones) arrebentou um pneu e foi necessário recorrer a uma loja de motos para tentar remediar o problema, mas sem grande resultado a não ser a perda de quase uma hora.

-----Em Caminha, o grupo continuava animado com o proximidade do Atlântico e com o planeamento do próximo convívio, mas desta vez sem as biclas, na Feira Medieval de Santa Maria da Feira.

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-----O começo não podia ser melhor com passagem por um caminho, sem dificuldades técnicas ou físicas, pelo meio do mato, existente junto da praia e do parque de campismo.

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-----O passeio de verão estava a decorrer de forma agradável, com um excelente dia de sol e com um percurso cativante, graças à grande diversidade dos terrenos, por onde íamos passando.

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-----Em Moledo voltamos à estrada apenas para atravessar a praia, para de seguida entrar num trilho junto as rochas, que nos levou até Vila Praia de Âncora.

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-----Atravessamos a ponte sob o rio Âncora, que dá acesso as praias, mas não permitia continuar a não ser pela praia, o que esteve quase a suceder graças as surfistas que se encontravam a fazer nudismo...

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-----Na localidade de Afife, fizemos uma pequena paragem para repor líquidos, numa da esplanada junto da praia, onde o J.P. arranjou um comprador para a sua spcealized, agora que fechou a temporada, devido a operação que vai ser submetido, para amputar um ......

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-----Não sei quem foi o primeiro a cair, mas este passeio foi fértil em quedas, especialmente nos trajectos de areias, tendo o rei sido o Marito.

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-----No final do passeio o Gigantones ainda tentou empurrar-me para fora do trilho, para ver se me deitava ao chão, já que era o único que podia rir das quedas, mas apenas conseguiu deitar a bicla ao chão porque eu a custa de muitos anos no circo fiquei em pé depois de dois mortais à retaguarda...

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-----Por esta altura vinha bem a calhar um mergulho, pelo que fizemos duas investidas até o areal, mas não chegamos a molhar os pés...

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-----No Forte do Carrreço, apesar de conhecer o local dos trilhos, seguimos a indicação de um banhista e tivemos de atravessar uns metros de praia, para chegar a um trilho errado, que nos levou atravessar um campo de milho, que o seu proprietário se esqueceu de cuidar e lá tivemos de abrir caminho pela vegetação, para contornar o campo e chegar ao trilho certo, que nos levou à praia de Fornelos.

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-----Neste local, assentamos praça numa esplanada para almoço e enquanto esperávamos eu e o Marito aproveitamos para finalmente dar um mergulho numa água que estava um espectáculo, até parecia que estávamos no Algarve, se não fossem as ondas....

-----O almoço foi salada de atum e de frango, acompanhado de cerveja. Não estávamos era à espera da apresentação dos pratos, nem que a cerveja Boemia fosse cerveja preta (excepto para o proprietário da esplanada).

-----O difícil foi retomar o passeio depois das cervejinhas, pois o que apetecia era uma "siesta".

-----Mal arrancamos e o pneu da bike do Gigantones voltou a fazer das suas e mesmo substituindo a câmara só em Viana do Castelo é que o problema foi definitivamente resolvido.

-----Depois de uma paragem na loja de bikes Stress off, para o Marito ter uma conversa com o proprietário sobe um bikejacking de uma Scott Rinus, seguimos o nosso caminho.

-----Em Darque entramos na floresta na Anha, junto à EN, que revelou algumas dificuldades devido a areia ali existente, que provocou três quedas da treta e obrigou-nos a desmontar por alguns metros.

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-----Podíamos ter continuado na mata, mas a maioria decidiu mudar de ares e os bidões já iam vazios, pelo que voltamos à praia na localidade da Amorosa.

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-----Em Castelo de Neiva, apesar do Marito conhecer bem a região acabamos por nos enganar no local onde devíamos atravessar o rio Neiva, sem ter de ir a EN.

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-----Com ajuda de uma imigrante, que se encontrava na frente do seu jardim, numa piscina de plástico, na companhia do zeze camarinha, lá encontramos o caminho "É só atravessar uma levada"...

-----E lá se foi pela água o conta quilómetros do Marito na "barragem"...que agora sei ser o Açude de Stª Teca.

-----O Marito lá nos fez uma visita guiada pela localidade e foi nos mostrar a casa de férias do seu irmão e foi vê-los na pestaninha, por cima do muro para verem a piscina.

-----Para terminar em beleza a visita fizemos uma paragem que devia ser num tasco para um petisco, mas o Marito acabou por nos levar para mais uma esplanada, que até se adequava mais a este passeio, com uma paisagem sobre o rio muito relaxante.

-----No entanto, não aconselho o serviço de bar, porque uma hora para servir cinco sandes é qualquer coisa digna do guiness bock.

-----Depois desta paragem prolongada os quilometros seguintes deviam ser feitos sem grande esforço, mas o trilho seguinte obrigou-nos a empurrar a bike, pela areia, que a opção foi descer mesmo para o areal.

-----Em Esposende assim que saímos da terra os roladores começaram os ataques que só acabaram em Árvore, em casa do Walter (irmão do Marito), pelas 21h50, que nos ofereceu um lanchezito.

-----Neste ponto o Marito que ia trabalhar à meia noite, juntamento com o Zé e o J.P. decidiram terminar no passeio e seguir para casa de Metro, enquanto as biclas de suspensão total, continuaram viagem até ao Porto.

-----Ainda andamos um bocado perdidos algures em Vila Chã, pelo que não fomos sempre junto à costa.

-----No Porto o Calhas seguiu pela Circunvalação em direcção à Areosa, o Gigantones para Gaia e eu acabei no local da partida, junto da estação de Campanhã, passavam seis minutos da meia-noite, com 9h42m de pedaladas em 175km.

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