15 dezembro 2012

PARQUE NATURAL DO ALVÃO

Olá a todos

Depois de já ter feito inúmeros passeios de BTT no Marão, torna-se complicado fazer coisas que já não tenhamos feito, mas quase que conseguia…


Depois de várias consultas e partindo do pressuposto de que a coisa tinha que começar no alto e acabar mais abaixo, lembrei-me de fazer uma travessia entre o ponto mais alto da IP4 (Marão) e Mondim de Basto.

Perguntam vocês, porquê Mondim? 

Porque decidimos aproveitar a hospitalidade da família MENDES e do amigo NARCISO, que diligentemente tornaram possível, a nível de logística, fazer uma travessia.


Estava um dia muito cinzento e carregado de nuvens, que no ponto, onde íamos arrancar estava particularmente nada convidativo a sair do carro e montar em cima de uma bicicleta.

Mas o “dever”, leia-se prazer, é mais forte que o frio e a chuva e então por volta das 09H00 lá arrancamos.

fizemos uma parte da meia maratona da Campeã 2011, percurso na sempre bela serra do Marão,

   



que nesta altura do ano, com as cores outonais, propociona paisagens de cortar a respiração, um pouco esbatidas pelas condições climatéricas.


Ainda mal tínhamos aquecido, e eis que ao passar na localidade da Campeã, deparamos com um campo de castanheiros, que nos permitiu apanhar uns quilos para o magusto do próximo fim-de-semana.




Uns quilómetros à frente paragem para reforço alimentar, num local de caçadores apenas tinham sandes de queijo e fiambre...que desconsolo.

 

 Este descanso foi na altura certa, porque a seguir levamos com uma subida que, apesar de curta não era ciclável.

Assim, foi necessário empurrar ou carregar a bike as costas, monte a cima, cerca de 600 metros.

 


Continuamos até Vila Cova, onde percorremos alguns quilómetros do percurso pedestre do mineiro (12km e circular).

 


Aqui os prós fizeram um desvio para a igreja Srª da La Sallete e os mancos continuaram pelo estradão, porque a subida parecia interminável, para irmos em atalhos, por carreiros que podiam não ter saída.



Do alto deu para ver que o carreiro que saía da igreja tinha vinha dar ao sitio onde estávamos a passar.

Aos 1200 metros, junto das eólicas o nevoeiro, o frio e a chuva não permitiram fotos nem paragem, pelo começamos a descer em direção à Barragem Cimeira.


Rapidamente chegamos aldeia de Lamas de Olo,
integrada no Parque Natural do Alvão, com casas tradicionais, construídas com xisto, colmo e granito.


Começava-se a fazer tarde para o almoço que nos preparavam em Mondim de Basto, que tivemos de aumentar o ritmo.



Em Varzigueto, onde também já pedalamos por diversas vezes, circulamos pelo carreiro junto ao Rio Olo, 

 
local belo de pinheiros e cedros, onde as águas do rio formam pequenas lagoas antes de caírem na cascata.

Podíamos ter tirado fotos interessantes se não fosse a chuva e o nevoeiro.


Antes de começar a descer para Mondim, ainda faltava a foto da praxe...


FISGAS DE ERMELO
(uma das maiores cascatas de Portugal e da Europa, com cerca de 200 metros de extensão)




Por volta dos 50km, só pensava em parar para comer qualquer coisa (já não aguentava a fome), mas a falta de tempo obrigava a seguir em frente, tornando os últimos kms um martírio.

E lá fui continuando atrás do grupo, que abrandou o ritmo para chegarmos todos juntos.

Mas, a fome, a falta de treinos e a bicicleta sem travões, arrebentaram comigo, e na ultima subida "atirei-me" para o chão, para beber água de um riacho e alimentar-me... que só aconteceu graças ao farnel do Paulo, que vai sempre bem abastecido para estas coisas.



Chegados a casa do Mendes, foi tempo de banho e almoço, juntamente com os nossos amigos Mendes, a sua esposa e o Sargento Narciso.



Sem comentários: