14 fevereiro 2009

SERRA DA PENEDA

Santuário da Peneda

-----É a quinta maior elevação de Portugal Continental, com 1416 metros de altitude. Situa-se no Alto Minho, nas proximidades de Castro Laboreiro, fazendo parte do sistema montanhoso da Peneda-Gerês.
-----A Serra da Peneda integra-se com as serras do Soajo, a Amarela e a do Gerês, no Parque Nacional da Peneda Gerês, no extremo norte de Portugal.


-----É sempre com prazer que vou pedalar para o Gerês, que considero um paraíso para a pratica de desportos de aventura, especialmente do BTT.

-----Desta forma, não coloquei qualquer problema ao convite do Calhas, para ir pedalar até ao Mezio, depois de uma noite de trabalho e com outra logo a seguir.

-----O passeio teve inicio por volta das 10h00, junto do Centro Hípico do Mezio, uma das portas de entrada no Parque Nacional Peneda Gerês (PNPG).

-----Neste local aconselha-se uma visita ao núcleo megalítico ali existente, um dos mais importantes complexos de arte rupestre pre-histórica do Noroeste Peninsular.
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-----O aquecimento foi feito a subir a EN202 em direcção à Anta de Mezio, onde entramos à direita num estradão em terra de mato, mais precisamente de pinheiros bravos e silvestres, que desembocava novamente na estrada.
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------Para não seguir pelo asfalto seguimos por um trilho que uns metros mais-a-frente verificamos que não tinha saída, pelo que a solução foi continuar em frente pelo meio da vegetação baixa, que não sendo silvas deixou-nos as pernas cheias de feridas.
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-----Uma hora para percorrer qualquer coisa como um quilometro.
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-----Tivemos de dar a mão à palmatória e regressar ao asfalto, que acabava na localidade de Bostelinhos.
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-----Antes ainda fizemos uma paragem para o Calhas desmontar os calços dos travões para solucionar uma avaria.
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-----Em Bostelinhos ficamos um pouco desorientados porque não encontrávamos nenhum caminho para seguir viagem para a próxima localidade, sendo necessário as indicações de uma senhora que se encontrava a guardar o gado no pasto que nós indicou um caminho para seguirmos o nosso objectivo.
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-----O problema é que era sempre a subir, por uma grande rota de um trilho pedestre, de calçada granítica, devidamente sinalizado, que nos fez carregar as bicicletas o caminho todo, revelando-se uma tarefa herculiana, penosa e muito demorada.
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-----Ficamos aliviados quando finalmente conseguimos chegar a um estradão ciclável, com algumas partes técnicas, devido as irregularidades do terreno e a quantidade de pedras espalhadas pelo chão e para ajudar à festa era a descer.
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-----Ao longo do percurso fomos encontrando pequenos grupos de garranos, que tornam a paisagem mais bela, mas que infelizmente se encontram ameaçados de extinção (segundo consta).
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-----Foram 6km sempre a descer que fizeram esquecer o inicio difícil e que acabaram no asfalto, que decidimos seguir para ganhar tempo, apesar de mais à frente serem visíveis outros estradões em terra.
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-----Foi sempre a descer até a localidade de Sobreira, onde aproveitamos para fazer uma pausa para uma sande. Apesar de estarmos na hora do almoço no café não serviam petiscos, lá nos tivemos de contentar com uma sande de presunto.
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-----De novo na estrada, pela N304, para percorrer 10km a subir até Portela de Alvito, onde finalmente entramos noutro estradão de terra batida, com uma grande área verde de árvores, entre os 400 e os 500metros de altura.
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-----Como seria de esperar ao continuar a subir as árvores deram lugar as pedras, próprio das zonas altas, o que não esperávamos é que o trilho estivesse cheio de calhaus, que nos obrigou a carregar/empurrar novamente as bikes, qualquer coisa como três quilómetros, em quase duas horas.
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-----As dificuldades terminaram quando chegamos à estrada de Santo António, com o ponto mais alto aos 1075mt, junto das eólicas e com 40km.
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-----Daqui ainda era possível ver neve em alguns montes vizinhos, mas a uma distância considerável para lá irmos.
-----Continuamos por estrada pela localidade de Santo António e por Aveleira, onde optamos por seguir aquele caminho devido ao adiantado da hora.
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-----Uma constatação evidente é que para estes lados não há rectas planas ou se desce ou sobe-se e em alguns locais as inclinações não são para brincadeiras.
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-----Assim nada como baixar o andamento, especialmente nas subidas, para chegar ao fim sem dificuldades físicas e longe das cabras (acido láctico, as vulgares caimbras) que ultimamente me tem assolado constantemente devido à falta de treinos.
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-----Pelo caminho passamos ao lado da bela localidade do Soajo e respectiva serra, com vista panorâmica para o Rio Lima.
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-----Chegamos ao destino, ou melhor dizendo ao carro, mesmo no limite, pelas 17h55, com com 5h40 de pedaladas e 01h53 de tempo parado.
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-----O regresso à casa do Calhas em Vila das Donas - Ponte de Lima, foi rápido, só para o deixar ficar e retirar a bike e seguir viagem para o Porto, enquanto não era atacado pelo sono.
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-----A muito custo recusei o seu convite, para jantar com a sua família, porque ainda queria dormir antes de ir trabalhar.
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-----Mais um passeio bem durinho e a conquistar outra serra, mesmo que tenha andado mais tempo a empurrar e carregar a maquina.
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http://www.cmav.pt/

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3 comentários:

Anónimo disse...

PROVEDOR DIACONO

VOCÊ NÃO SE CANSA, SERÁ QUE NÃO É POSSÍVEL ELABORAR UMA CRÓNICA DECENTE SEM APELO AO SEXO OU À IMAGENS PORNOGRAFICAS?
SÓ NÃO ENTENDO COM TANTO INTERESSE EM MULHERES E ELAS NÃO VÃO AOS PASSEIOS?
CONTINUE QUE EU VOU MASSACRANDO-LHE A CABEÇA

ECOBIKE disse...

Caro Sr. Provedor

Fico satisfeito com as suas visitas a este blog e a importância que lhe dá, quem sabe um dia altero o conteúdo das crónicas, mas parece-me difícil!
Continue aparecer e deixar os seus comentários que são sempre bem-vindos.

Edmur Barros disse...

percurso para verdadeiros heróis. fizeram de bicicleta o que geralmente só se faz a cavalo