Este ano por acaso as minhas férias coincidiram com as do Jorge Almeida, no destino e no período.
Por isso, em quinze dias era inevitável um passeio de bicicleta pelo Algarve.
E não foi preciso perder tempo a decidir qual o trajeto, porque ambos tínhamos a mesma ideia, percorrer alguns quilómetros da Via Algarviana.
O GR13 - Via Algarviana é um percurso pedestre de 300km, que atravessa a região interior do Algarve, com o objetivo de o promover e valorizar.
O GR13 - Via Algarviana é um percurso pedestre de 300km, que atravessa a região interior do Algarve, com o objetivo de o promover e valorizar.
Encontramo-nos em Armação de Pêra, de onde saímos, cada qual no seu carro, em direção a Vila do Bispo, onde deixamos um veículo e seguimos noutro para Monchique.
Pelas 09h00, um ligeiro reforço alimentar, junto ao Largo dos Chorões, antes de percorrer o Sector 11 - Monchique - Marmelete - 14,7km.
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Pelas 09h00, um ligeiro reforço alimentar, junto ao Largo dos Chorões, antes de percorrer o Sector 11 - Monchique - Marmelete - 14,7km.
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Começamos a subir por entre o casario, em direção ao Convento do Desterro, um dos elementos patrimoniais mais conhecidos desta vila.
Neste local, o percurso converte-se num trilho estreito que mergulha num denso povoamento de eucalipto,
em que tivemos de desmontar por alguns metros, até atravessar a estrada municipal,
e uns metros mais à frente voltamos a desmontar, tal era a qualidade dos atletas.
Aos poucos as árvores foram desaparecendo com a altimetria,
dando lugar a vegetação rasteira e numerosos afloramentos rochosos.
Um carreiro interessante quase até o topo...
Nas antenas da Fóia chegamos ao ponto mais elevado da Serra de Monchique e do Algarve (902m).
Depois começamos a descer, tendo primeiro que passar a vedação.
Neste local, o percurso converte-se num trilho estreito que mergulha num denso povoamento de eucalipto,
em que tivemos de desmontar por alguns metros, até atravessar a estrada municipal,
e uns metros mais à frente voltamos a desmontar, tal era a qualidade dos atletas.
Aos poucos as árvores foram desaparecendo com a altimetria,
dando lugar a vegetação rasteira e numerosos afloramentos rochosos.
Um carreiro interessante quase até o topo...
Nas antenas da Fóia chegamos ao ponto mais elevado da Serra de Monchique e do Algarve (902m).
Depois começamos a descer, tendo primeiro que passar a vedação.
Aqui foi necessário desmontar, porque o trilho estava tapado de vegetação, e mesmo a pé a progressão foi lenta devido às intensas silvas.
Após a pequena barragem, o caminho foi percorrido em estradão largo e sem grandes dificuldades técnicas.
A 9km de Marmelete passagem pelo parque eólico.
O itinerário volta a entrar num bosque de eucalipto e sobreiral a dominar a paisagem, num trilho sempre a descer até Marmelete.
Esta é uma das três freguesias do Concelho de Monchique e está totalmente inserida na serra.
Com 15km chegamos a Marmelete, onde fizemos uma breve paragem para refrescar e abastecer de líquidos frios, que as temperaturas altas rapidamente aqueciam.
Voltando ao caminho, saímos da rota por distração, indo parar à igreja matriz e ao cemitério.
Sector 12 - Marmelete - Bensafrim - 30 km.
O caminho dirige-se, inicialmente, para noroeste, até alcançar a estrada municipal que faz a ligação desta aldeia com a vila de Aljezur.
Mas, logo a seguir, vira para Sul e mantém este rumo praticamente até Bensafrim. Aqui encontramo-nos aos 379mt, sendo os próximos onze quilómetros feitos em grande parte a descer, por uma zona de eucaliptal e densos bosques de sobreiral.
Este itinerário atravessa uma zona bastante selvagem, longe da presença humana.
Depois de Malhão alguns espaços agrícolas bem cuidados, em que aproveitamos para o reforço alimentar, a famosa laranja.
Neste percurso algumas casas dispersas e pequenas aldeias nomeadamente Malhão, Pomarinho, Romeiras, Vagarosa, Vale de Lobos, Pincho, entre outras.
Em Romeiras começamos a contornar a bacia hidrográfica da Barragem da Bravura, com o seu grande espelho de água.
Depois um trajeto longo num vale, junto de uma ribeira, quase sem água e sem paragens para fotos.
Alguns terrenos vinícolas.
Percurso rolante sem grande dificuldade física e técnica, mas a falta
de vegetação/sombras e as altas temperaturas deixavam qualquer um a desejar uma bebida fresca.
A entrada da povoação mais uma igreja...
E finalmente em Bensafrim, numa tasca, aproveitamos para "matar" a sede e almoçar, tornando a paragem demorada.
Sector 13 - inicia-se no centro de Bensafrim - Vila do Bispo - 30 km.
Daqui, dirige-se para Sudoeste, em direção a Barão de S. João, uma das freguesias mais rurais do concelho de Lagos.
O problema aqui foi não ler as placas de sinalização, o que nos levou a pedalar no sentido errado.
Ou seja, estávamos a fazer a ligação à Estação de comboios de Lagos.
Mas, foi só com o avançar dos kms que nos apercebemos que seguiamos numa direção diferente do objetivo final, porque o caminho continuava marcado, mas o sentido devia era outro.
Cidade de Lagos, junto ao continente, ainda pensamos fazer outro trajeto, mas decidimos inverter o sentido de marcha e regressar a Bensafrim, com mais 25km nas pernas.
O relevo era pouco acentuado por isso rapidamente percorremos os 7km até localidade de Barão de S. João.
Ou seja, estávamos a fazer a ligação à Estação de comboios de Lagos.
Mas, foi só com o avançar dos kms que nos apercebemos que seguiamos numa direção diferente do objetivo final, porque o caminho continuava marcado, mas o sentido devia era outro.
Cidade de Lagos, junto ao continente, ainda pensamos fazer outro trajeto, mas decidimos inverter o sentido de marcha e regressar a Bensafrim, com mais 25km nas pernas.
O relevo era pouco acentuado por isso rapidamente percorremos os 7km até localidade de Barão de S. João.
Pacata freguesia rural, do concelho de Lagos, com as casas pequenas
pintadas de branco e uma barra colorida em redor das janelas e portas e
de ruas estreitas.
Neste local não fizemos uma paragem, e eu bem que precisava de abastecer de líquidos.
Neste local não fizemos uma paragem, e eu bem que precisava de abastecer de líquidos.
Após atravessar a aldeia, a travessia dirige-se para Noroeste, por uma subida em estradão com alguma pedra solta,
numa zona florestal densa, entre pinheiros, acácias, eucaliptos, medronheiros e sobreiros, que constituem a mata nacional do Barão de S. João.
Esta floresta é, provavelmente, a maior da região, funcionando como um refúgio de vida animal e um espaço de lazer e recreio, onde os visitantes podem descansar e merendar.
A paisagem típica de serra volta novamente a preencher o cenário em torno da Via Algarviana.
A paisagem típica de serra volta novamente a preencher o cenário em torno da Via Algarviana.
Montes e vales cruzam-se ininterruptamente ao longo do percurso.
Alto do Parque eólico de Raposeira, na freguesia de Budens - Vila do Bispo.
Monte de S. Lourenço, junto ao marco geodésico do Pardieiro, um dos locais mais elevados nesta zona.
Extensas pastagens e campos agrícolas.
Foram quase 20 kms sem gota de água, por isso mal apareceu uma localidade paramos no primeiro estabelecimento para abastecer.
Bem me custou pedalar sem nada para beber.
E só faltavam 4km de Raposeira até Vila do Bispo.
Chegamos por volta das 18h00, com 102km.
Aqui terminou a nossa travessia e inicia-se o último sector da grande jornada entre Alcoutim e o Cabo de S. Vicente.
Não foi por falta de pedalada que não fomos até o fim, mas porque estávamos de férias e antes de regressarmos, cada um à sua casa de férias, tínhamos de ir Monchique, buscar o outro carro e chegar a tempo do jantar.
VIA ALGARVIANA
Bem me custou pedalar sem nada para beber.
E só faltavam 4km de Raposeira até Vila do Bispo.
Chegamos por volta das 18h00, com 102km.
Aqui terminou a nossa travessia e inicia-se o último sector da grande jornada entre Alcoutim e o Cabo de S. Vicente.
Não foi por falta de pedalada que não fomos até o fim, mas porque estávamos de férias e antes de regressarmos, cada um à sua casa de férias, tínhamos de ir Monchique, buscar o outro carro e chegar a tempo do jantar.
VIA ALGARVIANA
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