Olá a todos
Como não podia deixar de ser, este ano à semelhança de
anos anteriores, realizamos mais um passeio dedicado às vindimas.
Este ano através do Fernando Carvalhal, proporcionou-se uma visita a uma quinta de produção de vinhos de excelente qualidade.
A Quinta do Crasto.
As primeiras referências conhecidas referindo a Quinta do Crasto datam de 1615, tendo sido posteriormente incluída na primeira Feitoria juntamente com as Quintas mais importantes do Douro.
Um Marco Pombalino datado de 1758 pode ser visto na Quinta.
Logo no início do século XX, a Quinta do Crasto foi adquirida por Constantino de Almeida, fundador da casa de vinhos Constantino.
Em 1923, após a morte de Constantino de Almeida foi o seu filho Fernando de Almeida que se manteve á frente da gestão da Quinta dando continuidade á produção de Vinho do Porto da mais alta qualidade.
Em 1981, Leonor Roquette (filha de Fernando de
Almeida) e o seu marido Jorge Roquette assumiram a maioria do capital e a
gestão da propriedade e com a ajuda dos seus filhos Miguel e Tomás deram início
ao processo de remodelação e ampliação das vinhas bem como ao projecto de
produção de vinhos de mesa pelos quais a Quinta do Crasto é hoje amplamente
conhecida.
Passeio decidido numa semana e dedicado exclusivamente a ecobikers, marcaram presença nove ilustres personagens, a saber:
Adelino José
André Marques
Daniel Nunes
Fernando Carvalhal
Jorge Almeida
Manuel Couto
Nuno Almeida
Paulo Pinto
Vítor Silva
O sol espreitar no horizonte quando deixamos Gaia em direção ao coração do Douro Vinhateiro.
O objetivo deste passeio não era propriamente comer muitos Kms,
mas isso sim, fazer pouca distância e privilegiar a qualidade dessa mesma distância,
reforçar o convívio e a amizade entre os participantes
e aplacar a sede de conhecimento, que indisfarçavelmente rodeia sempre este tipo de eventos.
Posso dizer que, de facto conseguimos na plenitude esses objetivos quase na sua plenitude.
Chegamos cerca das 09h00 a uma aldeia denominada
Gouvinhas, de onde é proveniente o sogro do Carvalhal.
A viagem foi feita rapidamente e ainda foi possível parar em Vila Real para reforço do pequeno-almoço na pastelaria Serrana, junto da antiga estação da CP.
Local que começa a ser referência para mim, pois nos últimos dois meses já é a terceira vez que ali paro para comer, no intervalo de uma volta de bike.
Decidimos ainda, reforçar o stock de carne e adquirir mais umas costeletas de porco para o churrasco que iríamos fazer no fim do passeio.
A viagem foi feita rapidamente e ainda foi possível parar em Vila Real para reforço do pequeno-almoço na pastelaria Serrana, junto da antiga estação da CP.
Local que começa a ser referência para mim, pois nos últimos dois meses já é a terceira vez que ali paro para comer, no intervalo de uma volta de bike.
Decidimos ainda, reforçar o stock de carne e adquirir mais umas costeletas de porco para o churrasco que iríamos fazer no fim do passeio.
Partimos de bike em direção à Quinta do Crasto por
estrada, rodeados pela esmagadora paisagem vinhateira.
Ainda mal tínhamos aquecido as pernas e numa das encostas vimos uma grande quantidade de vindimadores a fazer a pausa matinal para a bucha.
Decidimos logo fazer um pequeno desvio e confraternizar com essas pessoas.
Soubemos depois que estávamos em propriedade da Quinta do Lindo Vale e fomos recebidos amavelmente por essas gentes de trabalho, que não se rogaram a oferecer do que tinham para comer e beber e não se incomodaram muito com a nossa interferência.
Ainda mal tínhamos aquecido as pernas e numa das encostas vimos uma grande quantidade de vindimadores a fazer a pausa matinal para a bucha.
Decidimos logo fazer um pequeno desvio e confraternizar com essas pessoas.
Soubemos depois que estávamos em propriedade da Quinta do Lindo Vale e fomos recebidos amavelmente por essas gentes de trabalho, que não se rogaram a oferecer do que tinham para comer e beber e não se incomodaram muito com a nossa interferência.
Seguimos então para o nosso destino, a bela Quinta do
Crasto,
onde por amabilidade do Nuno, encarregado da mesma nos deu carta branca para fazer uma visita a todas as instalações,
em todas as fases do vinho
o seu armazenamento...
o engarrafamento
o laboratório onde pudemos constatar que a produção de vinho é uma autêntica indústria, que produz muitas mais valias para aquela região.
onde por amabilidade do Nuno, encarregado da mesma nos deu carta branca para fazer uma visita a todas as instalações,
em todas as fases do vinho
o seu armazenamento...
o engarrafamento
o laboratório onde pudemos constatar que a produção de vinho é uma autêntica indústria, que produz muitas mais valias para aquela região.
Visitamos ainda, num dos pontos mais altos da propriedade, a piscina
de onde a água caía em cascata, parecendo que caía no rio, com uma vista de cortar a respiração.
Depois dessa visita voltamos as bicicletas, e por cortesia do
vice, descemos por um vinhedo em direção ao rio.
Claro está que tivemos que descer alguns declives com a burra às costas e
paragem para abastecimento de figos....
e lá tivemos de fazer cerca de um km na linha do douro, tipo locomotivas a vapor que antigamente viajaram nesta linha.
O homem não podia deixar sem pedalar na linha do comboio....embora aqui a alternativa fosse voltar a subir pelo mesmo caminho....
Chegados ao apeadeiro de Ferrão engatamos na estrada, que nos conduziu até à aldeia de Donelo do Douro.
Foi uma subida de cerca de 10 Kms, que apesar da forte inclinação se fez bem porque foi feita em alcatrão.
Em Abrecovo cortamos à esquerda para um estradão em terra, que fez as delícias dos mais aventureiros,
Claro está que tivemos que descer alguns declives com a burra às costas e
paragem para abastecimento de figos....
e lá tivemos de fazer cerca de um km na linha do douro, tipo locomotivas a vapor que antigamente viajaram nesta linha.
O homem não podia deixar sem pedalar na linha do comboio....embora aqui a alternativa fosse voltar a subir pelo mesmo caminho....
Chegados ao apeadeiro de Ferrão engatamos na estrada, que nos conduziu até à aldeia de Donelo do Douro.
Foi uma subida de cerca de 10 Kms, que apesar da forte inclinação se fez bem porque foi feita em alcatrão.
Em Abrecovo cortamos à esquerda para um estradão em terra, que fez as delícias dos mais aventureiros,
porque serpenteava pela encosta abaixo em direção a
Gouvinhas e foi feita a velocidade furiosa, que ninguém parou para tirar uma foto.
Chegamos ao fim do passeio pelas 14H00, com cerca de
25 Kms, mas com total satisfação e pessoalmente com a consciência de ter feito
um dos mais legítimos e belos passeios dedicados às vindimas que já realizamos.
O dia esteve quente, embora não demasiado e quando
chegamos à casa da cunhada do Sr. José Roque (sogro do Carvalhal), o churrasco
já estava quase feito, cortesia do Sr. José Roque.
Aproveito aqui para em nome de todos, agradecer a amabilidade
do José Roque, que nos recebeu muito bem em casa da cunhada.
E na Quinta do Crasto, do Nuno, que no permitiu andar à nossa vontade dentro das instalações da mesma.
A malta aproveitou a hospitalidade para tomar um duche no chuveiro da piscina, porque essa já estava coberta e fechada até ao próximo verão.
No final e para rematar em beleza o excelente dia de camaradagem e convívio comemos uma carne grelhada com pão de Favaios e regamos tudo muito bem com umas bejecas e um excelente tinto, produção de José Roque.
Antes de terminar o passeio regressamos à Quinta do Crasto
para comprar umas garrafitas do nectar produzido naquelas encostas mas antes foi necessário fazer a prova e como sempre, animação não faltou.
Abraços
Jorge Almeida
1 comentário:
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