No fim do Verão fora de tempo, com chuva e mau tempo anunciado para todo o país, nada como um passeio de bicicleta na Serra da Estrela.
Para tornar este passeio ***** nada como fazê-lo sozinho. lol
Como convém nada como um bom planeamento para saber por onde se vai, neste caso não houve tempo a não ser para sacar um trilho pedestre na zona da Lagoa Comprida, onde ficaria o carro estacionado.
A única atitude sensata dado que ficava junto dos estabelecimentos de venda de artigos regionais ali existentes e o facto de ter avisado em casa (Seia) para onde ia pedalar.
O resto seria uma surpresa....a excepção do tempo, pois sabia que ia chover por volta da hora de almoço.
No local (1600mt) falta de informação/sinalização do percurso, valeu o gps.
Comecei a pedalar as 10h10, com sol, sendo já visíveis nuvens escuras no topo da serra, que não me preocupou porque se mudasse de repente podia sempre voltar atrás.
Os primeiros 2 km são pouco cicláveis por causa das pedras no estradão.
Foi-me entretendo com a paisagem, com paragens para fotos e inevitavelmente a empurrar a máquina.
De seguida o estado do caminho melhorou permitindo gozar umas boas pedaladas.
Por volta dos 6km a vegetação rasteira e vasta fez com que deixasse de ver o caminho, sendo que no gps estava-me afastar do trilho.
A solução foi seguir as pequenas pedras, colocadas em cima das grandes rochas, que sinalizavam o percurso pedestre.
Parece fácil, mas foram uns longos e angustiantes minutos, pois tive de carregar a bicicleta as costas, por entre a vegetação, que mal dava para ver onde ponha os pés e em boa parte a saltar de rocha em rocha.
Foi uma sorte ultrapassar este obstáculo apenas com pequenos ferimentos e hematomas nas pernas.
Por esta altura estava a pensar quando é que ia pisar uma cobra....que se perdeu no caminho para a hibernação.
Depois de vencido este monte fiquei descansado quando vi ao longe a Barragem do Rossim, que nem o aproximar das nuvens escuras me sobressaltaram, porque já conhecia o caminho para o local onde tinha o carro.
O estradão que se seguia, tinha-o bem presente na memória, pois já o tinha percorrido no passado, com dois velhos amigos das bikes e rogamos pragas a quem espalhou o cascalho ao longo do caminho.
Agora faltavam cerca de 8km para o final, pelo caminho aberto com a construção da Barragem do Lagoacho.
Antes de terminar ainda pedalei ao longo e por cima da tubagem da água.
Sem dúvida a parte mais tranquila do passeio e com uma passagem agradável.
Cheguei ao carro pelas 13h00, pouco antes da chuva.
Com tanta inconsciência tive uma sorte extraordinária e uma manhã em harmonia com a natureza, sem viva alma, quer dizer ainda vi uma águia-cobreira...
Para tornar este passeio ***** nada como fazê-lo sozinho. lol
Como convém nada como um bom planeamento para saber por onde se vai, neste caso não houve tempo a não ser para sacar um trilho pedestre na zona da Lagoa Comprida, onde ficaria o carro estacionado.
A única atitude sensata dado que ficava junto dos estabelecimentos de venda de artigos regionais ali existentes e o facto de ter avisado em casa (Seia) para onde ia pedalar.
O resto seria uma surpresa....a excepção do tempo, pois sabia que ia chover por volta da hora de almoço.
No local (1600mt) falta de informação/sinalização do percurso, valeu o gps.
Comecei a pedalar as 10h10, com sol, sendo já visíveis nuvens escuras no topo da serra, que não me preocupou porque se mudasse de repente podia sempre voltar atrás.
Os primeiros 2 km são pouco cicláveis por causa das pedras no estradão.
Foi-me entretendo com a paisagem, com paragens para fotos e inevitavelmente a empurrar a máquina.
De seguida o estado do caminho melhorou permitindo gozar umas boas pedaladas.
Por volta dos 6km a vegetação rasteira e vasta fez com que deixasse de ver o caminho, sendo que no gps estava-me afastar do trilho.
A solução foi seguir as pequenas pedras, colocadas em cima das grandes rochas, que sinalizavam o percurso pedestre.
Parece fácil, mas foram uns longos e angustiantes minutos, pois tive de carregar a bicicleta as costas, por entre a vegetação, que mal dava para ver onde ponha os pés e em boa parte a saltar de rocha em rocha.
Foi uma sorte ultrapassar este obstáculo apenas com pequenos ferimentos e hematomas nas pernas.
Por esta altura estava a pensar quando é que ia pisar uma cobra....que se perdeu no caminho para a hibernação.
Depois de vencido este monte fiquei descansado quando vi ao longe a Barragem do Rossim, que nem o aproximar das nuvens escuras me sobressaltaram, porque já conhecia o caminho para o local onde tinha o carro.
O estradão que se seguia, tinha-o bem presente na memória, pois já o tinha percorrido no passado, com dois velhos amigos das bikes e rogamos pragas a quem espalhou o cascalho ao longo do caminho.
Agora faltavam cerca de 8km para o final, pelo caminho aberto com a construção da Barragem do Lagoacho.
Antes de terminar ainda pedalei ao longo e por cima da tubagem da água.
Sem dúvida a parte mais tranquila do passeio e com uma passagem agradável.
Cheguei ao carro pelas 13h00, pouco antes da chuva.
Com tanta inconsciência tive uma sorte extraordinária e uma manhã em harmonia com a natureza, sem viva alma, quer dizer ainda vi uma águia-cobreira...
PR 11 - CIRCULAR DO MACIÇO SUPERIOR / LAGOA COMPRIDA
gps
1 comentário:
Olá!
Na pesquisa por este trilho encontrei este teu blog cujo post falava de um percurso que queria realizar este verão.
Quero percorre-lo numa vertente do pedestrianismo mas como, já por lá andaste há pouco tempo gostaria de te fazer algumas questões.
Li algures sobre a má sinalização, por isso gostaria de saber mais pormenores relativamente a este aspecto, se há sinalização do percurso quer pelos símbolos ou pelas mariolas.
A classificação do percurso esta como difícil. Encontraste sítios complicados de difícil passagem?
Qualquer coisa deixo também o meu email: andreia0batista@gmail.com
Se me pudesses dar umas informações sobre o percurso agradecia. Isto de ler na net é diferente que falar com alguém que já lá esteve.
Cumprimentos
Andreia Batista
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