Depois de longo período sem publicar qualquer cronica aqui no blog por falta de tempo, e porque é mais fácil descarregar fotos dos passeios no facebook, desta vez arranjei uns minutos para relatar esta pequena travessia.
No fim de semana de 26 e 27 de Setembro foi inaugurado a Grande Rota do Zêzere, com uma extensão de 370 km,
desde a nascente deste rio no Cântaro Magro, aos 1900mt altitude,
no Parque Natural da Serra da Estrela,
Covão d` Ametade (1500 mt), um dos locais mais belos da Serra da Estrela,
com árvores ao longo das margens do rio,
que continua a descer para o vale do Glaciar do Zêzere
até chegar à sua foz no rio Tejo, em Constância.
Para assinalar o Dia Nacional da Água, fui com o Jorge Almeida percorrer um pequeno troço desta grande rota.
Para isso saímos de casa (Seia) às 07h45, cada um no seu carro, em direção a Tortosendo, pela nacional 231 e 230.
Para isso saímos de casa (Seia) às 07h45, cada um no seu carro, em direção a Tortosendo, pela nacional 231 e 230.
Neste local deixamos um carro e seguimos no outro para Penhas da Saúde.
A GRZ é a primeira grande rota multidisciplinar do país e abrange 13 concelhos.
Esta rota aproveitou percursos pedestres já existentes, pelo que o inicio do trajecto é feito pelo PR6 MTG - Rota do Glaciar.
Já conhecíamos este troço, e por isso sabíamos que não era clicável.
Mesmo assim decidimos verificar se algo tinha mudado...
mantinha-se igual, por isso só carregando ou empurrando a bicicleta
ainda cortaram alguma vegetação, o estritamente necessário para se ver o caminho.
Para quem vai de bicicleta não justifica o tempo que se perde e o esforço despendido para carregar a maquina.
Além disso, na maior parte do trajeto não é possível ver o rio devido altura da vegetação.
Pode-se ouvir o rio a correr e observar a imponência do vale e das encostas íngremes, e o contraste do azul do céu com o verde da vegetação.
Para quem vai de bicicleta a opção certa é descer por estrada, cerca de 4km, até encontrar um estradão do lado esquerdo,
que engata no trilho.
No fundo do Vale Glaciar do Zêzere podemos observar os pastos verdejantes, os rebanhos de ovelhas, as casas típicas da serra – “cortes” e mais à frente a Vila de Manteigas.
A entrada em Manteigas é feita por um estradão com gravilha, com inclinação acentuada, que acaba no paralelo ...
Paragem no primeiro tasco para cerveja e sande de presento com queijo.
Depois de atravessar a ponte, percorremos alguns metros em estrada, em direção ao trilho pedestre do Javali, o PR2-MTG, por onde passava a nossa etapa do GPS EPIC.
Depois de atravessar a ponte, percorremos alguns metros em estrada, em direção ao trilho pedestre do Javali, o PR2-MTG, por onde passava a nossa etapa do GPS EPIC.
Nesta subida não deu para fotos...uns metros à frente do trilho virou à esquerda, para um estradão em terra, que acompanha o curso do rio e com vista para a vila.
O trilho continuou pela magnifica zona de floresta de Manteigas, em direção ao Vale de Amoreira, com passagens pelo trilho PR9-MTG.
Nesta zona encontramos sinalização de percursos do Centro de BTT de Manteigas, inaugurado neste verão...
A seguir entramos no PR8-MTG - Rota da Reboleira, um trilho rodeado pela beleza do Vale do Rio Zêzere e pela imensidão da Serra,
Este percurso dá ainda a conhecer a Pista de Skiparque.
Algures por aqui começa um carreiro estreito que torna a condução mais interessante e
com pouco tempo para desfrutar da paisagem...
Um quilometro depois já estávamos no Skiparque (7km de Manteigas).
Com o rio Zêzere no fundo da rampa...
A seguir uma rampa em estradão, com pedra solta,
num ligeiro sobe e desce, por um carreiro,
por vezes estreiro,
e em alguns locais com rochas, que obrigam a desmontar.
A paisagem do vale do rio Zêzere e serras em redor.
No Vale de Amoreira, atravessamos o rio,
e depois da ponte o trilho continua uns metros por estrada.
A seguir o trajeto leva-nos para um carreiro,
cuja vegetação foi cortada recentemente, para permitir a passagem,
que acompanha a estrada do lado esquerdo e o rio do lado oposto
O resultado foi uma paragem para mudar um pneu furado...
Neste troço o percurso segue ao nível do rio.
Em Valhelhas fizemos uma pausa para almoçar.
Com os restaurantes fechados no centro da vila, voltamos à praia fluvial e ao trilho.
Painel informativo da GRZ 33.1 - uma variante, talvez para o inverno, no caso em que o caudal do rio não permita seguir o trilho.
No restaurante de apoio à praia fluvial, tivemos de nos contentar com uma refeição ligeira, mas nos próximos dias quem aqui passar vai encontrar o espaço fechado, uma vez que acabou a época balnear.
Atravessamos novamente o rio para voltar à GRZ.
Ponte pedonal sobre o Zêzere.
Sinalização para seguir a rota alternativa 33.1.
Ponte fechada ao transito, com construção provável em 1631.
Daqui para a frente a rota passa por grandes pomares de árvores de frutos,
zona de vinhas, com Belmonte no fundo.
Nos próximos quilómetros o caminho faz-se em largos estradões,
sem dificuldades físicas e técnicas,
A serra da Estrela de fundo, com a localidade de Orjais e as suas macieiras
Só quando se passava uma ponte é que voltávamos a ver o rio.
Os últimos Kms do nosso trajecto continuaram pelo estradão de terra, sem grande história.
Uma paragem para foto, num local designado de área de descanso.
Mais uma ponte e oportunidade para ver o rio e o seu caudal.
E foi por aqui que terminamos o passeio, com cerca de 75km, em 4h10.
Pagina oficial da Grande Rota do Zêzere
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