19 abril 2013

ECOPISTA DO TÂMEGA



O regresso do sol a um sábado seria o prenúncio de um excelente fim-de-semana.



Por isso, um passeio de bicicleta vinha bem a calhar...

Infelizmente, a maioria dos ecobiker`s ia pedalar pela cidade de Gaia, no sábado de manhã.

Não podendo estar presente, fui até a antiga linha ferroviária do Tâmega


que em 2011 foi transformada em ECOPISTA DO TÂMEGA.

Optei por pedalar num trajeto curto, para ser um passeio soft para o manco do Pedro,



dado que, a ultima vez que andou de bicicleta foi no passeio solidário das "Luzes de Natal".



Além disso, já percorri o trajecto entre Amarante e Chapa, num total de 10km, e os restantes até Celorico por cima do cascalho da antiga linha ferroviária do Tâmega, pelo que só me restava fazer daí para a frente, que foi concluído recentemente.



Assim, iniciamos na cidade de Celorico de Basto, onde o piso e algumas estruturas ainda se encontram em obras.



Depois de uns minutos na conversa com um dos empregados, que entre outras coisas falou da possibilidade de a câmara construir naquela estação uma espécie de albergue para os ciclistas...



o que não me parece que venha a suceder, ainda para mais com atual conjuntura económica.




Lá seguimos caminho pela ecopista concluída há uns meses atrás, mas ainda em fase de acabamentos,



em especial nos cruzamentos, com falta de sinalização vertical e ainda sem material de apoio, como paineis informativos, pontos de água, caixotes de lixo e locais de descanso.



A ecopista rapidamente segue paralela ao Rio Tâmega, proporcionando sempre belas paisagens.



E ainda de fundo o bonito monte Farinha, com o Santuário da Senhora da Graça, no alto dos cerca de 900mt de altitude.

Devido às temperaturas agradáveis não estranhamos a quantidade de pessoas que por ali passeavam em caminhadas, de bicicleta e alguns a correr.




Porém, nunca pensávamos encontrar vizinhos ...

As pedaladas seguintes adequaram-se aos novos companheiros de viagem, que conheciam bem a região, proporcionando uma amena conversa e um ritmo de caracol.



Chegados a primeira ponte ferroviária de Freixedo, na encosta do monte, paragem para foto sobre uma das curvas do rio Tâmega..



Logo a seguir, aos 5,6km chegamos à estação de Mondim de Basto,
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 que se encontra abandonada e em estado degradação avançada.



Mesmo assim, ainda são visíveis painéis de azulejos a retratar cenas do quotidiano rural de grande beleza.



Com alguma consternação pelo estado da estação e dos actos de vandalismo de um património importante, seguimos caminho, por entre um grupo grande de jovens, em visita à cidade e a ecopista.


Não posso deixar de desabafar a minha incompreensão para o fato de não cederem/alugarem/venderem as instalações a uma associação da cidade ou a privados, com o compromisso de cuidar pelas mesmas...

ou será que não há ninguém interessado?



Passagem por uma extensa área vinícola,



Mais 3km e passagem pelo pequeno apeadeiro de Padredo...
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Depois 2,9km até a estação de Canêdo, que apesar da roupa no estendal se encontra abandonada.



Neste local existe um bar, onde fizemos uma breve paragem ao ritmo alucinante que seguíamos, para uma sande de presunto...



Pouco depois encontramos cerca de 100metros de piso ainda em construção...
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Contudo, daqui em diante já eram visíveis candeeiros de iluminação pública,



sinalização vertical, mecos metálicos a impedir a entrada de veículos motorizados na ecopista,
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caixotes de lixo, bancos, etc.




Apeadeiro Vila de Nune (fechado)
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Pelas 17h15, e com 17km chegamos ao fim da linha e da ecopista, na estação de Arco de Baúlhe.
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Muito bem conservada



e com o material ferroviário ainda funcional
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as bicicletas não foram esquecidas,
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e não faltam pontos de água
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edifícios recuperados e aproveitados
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Centro de Emprego
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e o Museu de Terras de Basto
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 onde está patente material representativo da actividade ferroviária na região.
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Como encerrava as 17h30, apenas podemos visitar o interior da estação
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Ficou ainda por contemplar o seguinte espólio
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  • LOCOMOTIVA MD 407 / CP E167
Ano de Construção: 1905 a 1909
Capacidade de aprovisionamento Água: 3500 l / Carvão: 1300 Kg

  • CARRUAGEM VV C34 / CP CEyf 453
Ano de Construção: Princípio séc. XX
Construtor: (Bélgica)
Classe: 3.ª

  • AUTOMOTORA A GASOLINA ME5
Ano de Construção: 1948
Construtor: Oficinas da CP/Lisboa
Lugares: 11 de 1.ª classe / 16 de 2ª classe / 10 de pé

  • CARRUAGEM NP C81 / CP CEfv 79
Ano de Construção: 1890
Construtor: Of. PPF/Porto (Só chassis)
Classe: 3.ª  

Reconstruída nas Oficinas da C.ª dos Caminhos de Ferro do Porto à Povoa do Varzim
  • CARRUAGEM-SALÃO CN SAyfv 2 / CP SEyf 201
Ano de Construção: 1906
Construtor: Carl Meyer & Cª/Dusseldorf

  • CARRUAGEM-SALÃO MD ARs 1 / CP SEfv 4001
Ano de Construção: 1905
Construtor: Atellers Germain/Bélgica



Também a estação de Arco de Baúlhe é valorizada pela existência de painéis azulejares, os quais se enquadram perfeitamente com os restantes elementos da estação.


O regresso a Celorico foi feito a ritmo de megas atletas, porque o fanático do Pedro não podia perder o jogo do FCP, para a taça da cerveja.
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Resumindo um excelente passeio, para fazer de forma tranquila com a família e amigos.
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Cronica do passeio entre Amarante e Celorico

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1 comentário:

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