27 março 2011

TRAVESSIA PITÕES DAS JÚNIAS







A convite do Presidente da Ecobike o meu Exmº amigo Sr. Jorge Almeida, também conhecido pelo “Homem que pedala só com o pé”, na companhia dos amigos Monteiro, Couto, Carvalhal, Henrique Santiago, Ricardo, e eu Leandro Costa, lá nos deslocamos para mais um reconhecimento à Serra do Gerês, desta feita a Pitões das Junias.








Saímos do Porto pelas 07H20 mais coisa menos coisa e chegamos a Pitões por volta das 09H30, toda a gente preparada para começar, toca a ligar os sofisticados aparelhos GPS, inclusive o verdadeiro GPS portista.






Porém, num volte face de ultima hora, o Almeida decide que queria ir ver a Cascata em Pitões das Junias.








toda a gente concordou até porque eu tinha uma geocache para ir fazer no Mosteiro de Pitões das Junias.








No entanto, nem cascata nem geocache nem mosteiro, começamos a descer, descer, descer, depois de termos desistido de encontrar a cascata, tivemos que subir tudo novamente até ao ponto de partida para que fosse possível seguir o track que estava inicialmente delineado, track esse que nos haveria de levar até Campo.






Nova alteração, o Almeida decidiu utilizar o seu sentido de orientação e optou que se seguíssemos em direcção a um maciço granítico para os lados da Fraga de S. João, depois de umas opiniões de populares que foram no diapasão do Almeida e indicaram uns caminhos para ali que nos levavam até aos Carris.








Sendo assim, toca a dar a volta e seguir na direcção contrária da que o GPS apontava, pelo meio enquanto passávamos pelo meio da aldeia vimos ainda uma matança do Porco, actividade com muita tradição nesta zona do país e praticada de Dezembro a Fevereiro, meses mais propícios em função do frio que se faz sentir mais informações aqui.





Posto isto e depois de algumas fotos da praxe, lá seguimos o Almeida, descemos uns bons metros, sensivelmente dos 1200 até aos 890, descida bastante rápida no seu inicio em paralelo.








No entanto, à medida de nos aproximava-mos do rio o piso ia ficando diferente e bastante mais sinuoso logo muito mais técnico, o que obrigava a muita concentração.






A partir daqui foi quando começou o nosso calvário, foi sempre a subir em direcção ao trilho invisível que nos devia levar até aos carris, mas como o próprio nome indica foi mesmo o Trilho Invisível porque nunca foi encontrado, foi sempre a subir até a S. João da Fraga.





De referir que o acesso é muito complicado ainda para mais com as bicicletas as costas piora tudo.




No entanto, as piores noticias estavam por chegar, porque quando chegamos á Capela de S. João da Fraga, um grupo de escuteiros indicou que o único caminho a fazer de bicicleta, seria voltar novamente para trás e fazer o caminho todo de volta, novamente até á aldeia onde se iniciava o track que deveríamos ter seguido logo desde o inicio.




De referir que a Capela de S. João da Fraga fica, fica situado no alto a mais de 1100 m de altitude, desconhece-se quem mandou construir, mas deve ter sido obra, de referir que a vista da Capela é Fantástica.










A esta altura já não bastava o Presidente a reclamar dos problemas no pé e o Couto a queixar-se do reumatismo, foi a animação total, quando comunicamos ao grupo a solução para sair dali.



Mas não havia nada a fazer, e lá começamos a descer, a descida foi feita num ritmo muito mais alto, inclusivamente em algumas partes já deu para descer em cima da bicicleta, coisa que não tinha acontecido quando subíamos em direcção a S. João da Fraga.




Quando chegamos junto ao Rio, aproveitamos e paramos para almoçar, no entanto toda a gente a almoçar e o Couto não almoçava, perguntamos o porquê dele não almoçar e ele disse que estava à espera do carro de apoio, só se fosse de helicóptero e mesmo assim seria difícil, com a quantidade de arvores existentes no local.



Depois de almoçados e depois do Carvalhal ter reparado o furo na “Specializada” lá seguimos caminho, subir cerca de 310 m de altitude com alguma inclinação em calçada e paralelo, mas lá teve que ser e toda a gente cumpriu a sua tarefa chegar novamente até ao Ponto de partida.



Daqui em diante tudo correu bem e como planeado, visto que seguimos o track, parte inicial á saída da aldeia feita em alcatrão depois entramos num estradão em terra batida que nos conduziu até ao a um sitio que apelidamos de “Grand Canyon” como podem comprovar pelas fotos que foram registadas…



Passamos depois ainda pelas localidades de Fiães do Rio, Loivo, aproveitamos ainda para parar no Largo do nosso amigo Couto para terminar o almoço




e por ultimo Paradela, onde terminou abruptamente a nossa volta junto à barragem da Paradela, em virtude do nosso Presidente estar aleijado do pé e também fruto do engano inicial termos perdido cerca de 3 horas de passeio.



Lá estavam os amigos Mendes e Narciso que conduziram os carros desde Pitões das Junias até à Barragem da Paradela.


Aproveito para dizer que as paisagens nos locais onde andamos são fantásticas todas elas, a natureza é deslumbrante, só mesmo o BTT para nos proporcionar momentos destes.



De referir ainda que o engano do Almeida nos levou a um local onde se calhar nunca iríamos, Capela de S. João da Fraga temos que ver as coisas pelo lado positivo.




Contudo, ficou uma certa tristeza por só termos feito estes 30 km, porque o track tinha perto de 70 km para fazer, e pedalar no Gerês é qualquer coisa de fantástico.


No entanto, mais oportunidades vão surgir de certeza e este track que ficou por fazer será feito.

Ricardo


Um abraço a todos pelo excelente dia de BTT proporcionado.


Ass. Leandro - Mr. President


P.S : Quem arranjar um pé baratinho fale com o Almeida, ele é capaz de estar interessado.


2 comentários:

Anónimo disse...

Bom passeio, pena é termos seguido mais uma vez as infelizes ideias do Gigantone para nos perdermos no meio do Monte...valeu pelo convivio e pelos trilhos durante a tarde...
ab
KIKO

Cristóvão disse...

Ola,
Li este blog e fiquei curioso relativamente ao percurso que voces pretendiam fazer. Sabem onde o posso encontrar?
Obrigado
Cristóvão
cristovao.cardos@gmail.com