27 dezembro 2009

DILÚVIO NA SERRA DA ESTRELA

.22-12-2009

---Depois do temporal de ontem e desta madrugada, que, deixou a cidade do Porto, num "caos", devido a uma chuva diluviana, com ventos fortes e trovoada, o dia de hoje, prometia mais do mesmo por todo o País, logo pouco indicado para passeios.
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---Mas, o Jorginho lá convenceu o seu personal trainer Marito, a um passeio na Serra da Estrela, com a promessa de um delicioso e farto jantar.

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---Mais um passeio sem qualquer planeamento, pelo que os meus companheiros de viagem aceitaram a minha ideia de percorrermos um caminho pedestre, devidamente sinalizado.
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---Assim, seguiamos para a Mata do Desterro, na freguesia de S. Romão - Seia, uma área florestal situada na margem direita do rio Alva.

---Começamos o passeio debaixo de chuva "molha tolos",mas que não nos demoveu, dado que íamos preparados para o dilúvio.

---Neste local não faltavam indicações de trilhos pedestres, dos quais três eram de pequena rota, na Mata do Desterro e vários de grande rota, no Parque Natural da Serra da Estrela.

---A meu pedido fizemos o aquecimento pelo trilho mais curto, o PR1, denominado Vale do Alva, num percurso de 800mt, ao longo do Rio Alva, para montante da Central Hidroeléctrica do Desterro.

---A seguir optamos por um estradão largo, a subir (800mt) em direcção à Lagoa Comprida (1600mt), construída a partir de uma lagoa natural e que constitui o principal reservatório de água da Serra da Estrela.

---Cerca de 5km e dois enganos pelo meio, verificamos que seguimos no trilho errado, em direcção a Loriga, passando deste modo ao lado da Lagoa Comprida.
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---O estradão passou de ciclável, para uma descida farta em calhaus, numa espécie de calçada romana, cuja dificuldade técnica aumentava devido aos regos no solo, criados pelos deslizamentos das águas das chuvas, em direcção à Ribeira da Caniçada.

---Junto da praia fluvial da Ribeira da Caniçada, fizemos uma pausa para reforço alimentar enquanto assistíamos à queda da chuva, mas desta vez abrigados.
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---Uns metros mais à frente chegamos à aldeia de Lapa dos Dinheiros, onde no café Central, o Gigantones obteve a confirmação de que o caminho que pretendia percorrer, junto do pequeno cemitério local nos levava a lagoa.
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---No entanto, optamos por continuar naquele trilho pedestre, que nos levava até a próxima localidade, Valezim, onde apanhávamos a estrada N231, até o local de partida.
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---Mas antes, seguimos por um carreiro, a subir, ao longo dos campos, em que por três ocasiões tivemos de desmontar por alguns metros para superar as dificuldades do terreno.
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---Com 10km (+ou-) chegamos á Capela da Nossa Senhora da Saúde, de Valezim, onde decidimos abandonar o trilho e seguir pela estrada, dado que a chuva não dava tréguas.
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---Seguiram-se cerca de 10jkm, sem grande história, primeiro a descer e por fim a subir de S. Romão (600mt) até a Mata do Desterro (800mt).
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---Devido a chuva e ao lanche que nos aguardava, terminamos o passeio mais cedo, "MAS QUANDO EM ROMA...", fomos à Torre (1993mt) de carro para ver neve.
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---E caso tivessemos optado subir de bicicleta, só víamos neve acima dos 1900mt e debaixo de um frio de rachar...
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---Depois, foi só encher o bandulho, com boa comidinha caseira.

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MATA DO DESTERRO
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GPSies - MATA DO DESTERRO

PR1 - VALE DO ALVA

GPSies - VALE DO ALVA

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1 comentário:

Mário disse...

Para os cromos que andaram a difamar a minha pessoa, a dizer que eu não andava de bike à chuva, está aqui a prova da qualidade do betetista.
Os mariquinhas é que ficam em casa, porque têm de se levantar cedo, têm de chegar cedo, não têm dinheiro, etc, etc....
O passeio foi razoável, com um final 5 estrelas.
Comer assim só na casa do sogro, que na minha é um roubo.
Marito